A presente Conferencia pretende expor algumas linhas de investigação que se prendem com o tema do ano escolar do Doutoramento em Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos: “Colectivos” e com a participação do arquiteto na sociedade contemporânea. Dada a conjuntura de crise económica que afetou sobretudo os países do Sul da Europa e em particular Portugal, a prática da arquitetura já não tem a oferta das décadas passadas (80 e 90 do século XX), que se traduzia em grande quantidade de encomenda pública, concursos públicos e encomenda privada com alguma dimensão. Assim, decorrente da constatação desta situação é natural que o arquitecto se interrogue sobre a forma com deve actuar e sobre qual deve ser o seu papel no seu país. No momento em que as circunstâncias em que se desenvolve a prática profissional em arquitetura, (afastando-se cada vez mais do ciclo tradicional desenvolvido em atelier - da encomenda do projecto à construção do edifício), discute-se neste artigo outras práticas e novas formas de actuação do arquitectos a partir de alguns casos de estudo. Trata-se de dar ênfase a frase do arquiteto inglês Cedric Price que aponta: “a building is not necessarily the best solution to a spatial problem”.

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arquitetura social, novas práticas da arquitetura, coletivos.