Scientific journal paper
O cérebro, a face e as emoções
Journal Title
Revista Brasileira de Sociologia da Emoção
Year (definitive publication)
2015
Language
Portuguese
Country
Brazil
More Information
Web of Science®

This publication is not indexed in Web of Science®

Scopus

This publication is not indexed in Scopus

Google Scholar

This publication is not indexed in Google Scholar

This publication is not indexed in Overton

Abstract
Constatada a ausência prática de referências sociológicas ao estudo da face, podemos perguntar porque e como assim sucede. Tanto como a profissão, a face é uma forma de apresentação social. Porque não merecem ambas a mesma atenção das teorias sociais? Qual será a fonte cultural e ideológica do alheamento (estigmatização?) do estudo da face? Este texto inspira-se nas críticas a Descartes, como as divulgadas por António Damásio, para explorar os limites e saídas epistémicas para a cegueira encontrada. Corpos e mentes não são fenómenos exógenos entre si. E é preciso não perder isso de vista, por exemplo, nas relações que (não) se estabelecem entre a biologia e a teoria social. Procuram-se saídas em propostas conhecidas, de Giddens, Bourdieu ou Tarde. Concebendo a face como forma física mais expressiva do encontro de processos ondulatórios de incorporação e corporização: sociais e biológicos e em sentido inverso.
Acknowledgements
--
Keywords
Face; Emoção, Tabu; Teoria social