O período que se sucedeu ao 25 de Abril de 1974 foi uma época de mudança para o país. Verificaram-se alterações sociais, demográficas e culturais, que se refletiram em muitos organismos públicos. A FNAT, fundada no Estado Novo para apoiar as políticas do regime, é um exemplo das políticas culturais estado-novistas. Após Abril de 1974, foi reformulada dando origem ao INATEL que continuou a intervir nas mesmas áreas porém assumindo uma postura de apoio e de dinamização das actividades permitindo aos envolvidos uma outra dinâmica de acção. Esta comunicação procura apresentar e analisar os eventos de música popular organizados pela instituição com o objectivo de dinamizar as actividades locais e de facilitar encontros entre os grupos. Através de um mapeamento das acções da INATEL, identificando programas de apoio, participantes, cronologias, e planos de actividade entre 2008 a 2017, pretendo discutir o âmbito das políticas dirigidas para a música popular e as motivações por trás desse plano de acção. A pesquisa sobre a acção da INATEL nas práticas musicais associativas insere-se num estudo que está a ser desenvolvido no âmbito do Doutoramento em Antropologia, complementado com recurso a trabalho de campo, pesquisa bibliográfica e entrevistas a algumas figuras responsáveis pelo planeamento das actividades apresentadas

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INATEL,política cultural,música popular portuguesa,folclore

Esta publicação é um output do(s) seguinte(s) projeto(s):

• A nossa música, o nosso mundo: Associações musicais, bandas filarmónicas e comunidades locais (1880-2018)