A formação profissional e as práticas de gestão e desenvolvimento de competências parecem surgir como práticas de gestão de recursos humanos cada vez mais importantes para a aprendizagem, desempenho, e bem-estar do colaborador. O presente estudo analisa moderadores que explicam a relação entre ambientes de trabalho hostis, caracterizados por pressão, tensão e conflitos interpessoais, e o stress. As nossas hipóteses são que: 1) a formação profissional modera a relação entre ambientes de trabalho negativos e o stress, de tal maneira que esta relação é mais fraca na presença de mais formação profissional, e; 2) as ações de desenvolvimento de competências moderam a relação entre ambientes de trabalho negativos e o stress, de tal maneira que, esta relação enfraquece quando há mais ações de desenvolvimento de competências. Neste estudo, participaram 420 trabalhadores de vários setores. Os resultados mostram que ambas as hipóteses foram confirmadas, ou seja, quanto maior a aposta na formação e no desenvolvimento de competências, mais fraca é a relação entre ambientes de trabalho negativos e o stress. O estudo contribui para a literatura acerca da importância da formação profissional, principalmente, em contextos de trabalho mais hostis ou negativos. Com estes resultados, parece premente que os gestores de recursos humanos apostem na formação dos seus colaboradores, não só como forma de aquisição de competências, mas também como forma de diminuir o stress profissional.

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Formação profissional,desenvolvimento de competências,stress.