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Os amigos fazem bem à saúde. E os do facebook também contam?
Título Evento
Jornadas de Psicologia – Psicologia da Saúde: Diversidade e Contextos
Ano (publicação definitiva)
2015
Língua
Português
País
Portugal
Mais Informação
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Abstract/Resumo
A investigação tem mostrado que ter amigos faz bem à saúde. No entanto, há pouca pesquisa que compare a interação social ao vivo com a interação através das redes sociais. Estes estudos vêm contribuir para esta discussão.
Foram inquiridos 803 pessoas de todo o país através de um painel online e 350 residentes em Lisboa e no Porto foram entrevistados telefonicamente.
Os resultados apresentam um retrato positivo da amizade em Portugal, com uma maioria dos inquiridos a afirmar ter mais de 10 amigos, 3 ou mais amigos íntimos e conviver pessoalmente com eles pelo menos 1 vez por semana. A esmagadora maioria dos inquiridos têm facebook e usa-o com regularidade, contactando os amigos desta forma pelo menos 1 vez por semana.
Os nossos dados confirmam que “Os amigos fazem bem à saúde”: controlando o género, a idade, a escolaridade, o estatuto socioeconómico e o facto de viver só pudemos constar que quem tem mais amigos, quem convive com os amigos com mais frequência e quem tem mais amigos (online ou offline) com quem falar de problemas íntimos apresenta mais saúde e bem-estar mais elevado.
“Mas os amigos do facebook também contam?”. Este estudo mostra que “Sim, mas indiretamente”. A dimensão da rede de amigos online associa-se a maior integração social, a ter uma identidade mais rica e, de uma maneira geral, de ter mais associação com os outros (bridging). Pode ser assim um fator de promoção da saúde. A existência de amizades íntimas mistas (amigos íntimos que também são amigos no facebook) parece reforçar os efeitos da amizade na saúde.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave
English