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Práticas, consumos e riscos digitais dos jovens estudantes moçambicanos - RELATÓRIO DO INQUÉRITO UAL/UEM
João Carlos Sousa (Sousa, João Carlos); Paula Lopes (Lopes, P.); Bruno Carriço Reis (Reis, B. C.); Carlos Pedro Dias (Dias, C. P.); João Miguel (Miguel, J.); Inácio Júlio Macamo (Macamo, I. M.);
Título Revista/Livro/Outro
Relatórios NIP-C@M - UAL
Ano (publicação definitiva)
2021
Língua
Português
País
Portugal
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N.º de citações: 1

(Última verificação: 2025-12-21 20:53)

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Abstract/Resumo
Síntese dos principais resultados: - Estamos perante uma população maioritariamente feminina, cifrando-se essa diferença entre géneros nos 17,2 pontos percentuais. A idade média dos inquiridos aproxima-se dos 23 anos. - Não obstante a diversidade da área residencial, destacam-se Polana-Caniço, Matola e Magoanine com registos acima dos 10% cada. A maioria dos inquiridos é oriunda da Faculdade de Comunicação e Artes e seus respetivos cursos. - O quadro familiar de origem dos inquiridos é dominado por um padrão de pais ativos no mercado laboral, tendo habilitações académicas ao nível do Ensino Secundário ou Superior na sua maioria. - A larga maioria dos inquiridos declara aceder à internet “todos os dias”. Em termos médios, o tempo dispensado a esta tarefa cifra-se nas 5h30. Relativamente aos dispositivos, o telemóvel reúne larga preferência seguida a alguma distância do portátil. - As atividades preferidas realizadas online encontram-se tanto no domínio puro do entretenimento como a participação em redes sociais online, como na procura de informação como notícias ou para realização de trabalhos escolares. Podemos falar numa certa ambivalência no que concerne às atividades e práticas online. É escassa e pouco frequente a realização de atividades mais complexas, como a gestão de um blogue ou a edição de conteúdos. - Os downloads feitos na internet são para aproximadamente 2/3 dos inquiridos legais. Aproximadamente, nesta mesma proporção, aqueles que dizem conhecer os direitos de autor na internet. - A grande maioria dos inquiridos tem presença em pelo menos uma rede social online, sendo o número de amigos mais comum até aos 200. Relativamente às informações mais comummente partilhadas são as fotografias de si próprio e o nome verdadeiro. - Aproximadamente 1/4 já namorou na internet, fazendo-o tendencialmente com amiga(o). 1/3 dos inquiridos diz nunca ter mudado as configurações de privacidade das redes sociais online. - Existe uma clara tendência de maior perceção e denuncia de situações de risco online vividos por terceiros, comparativamente àquelas vividas na primeira pessoa, com valores tendencialmente mais reduzidos. Ainda assim, “encontraram-se pessoalmente com alguém que conheceram na internet” e o “envio de conteúdos eróticos ou pornográficos” são as situações mais recorrentemente reportadas por amigos e familiares próximos dos inquiridos. Entre as vividas pelos próprios, destacam-se para “conversar em privado no chat”, “acesso indesejado a conteúdos violentos” e “acesso indesejado a conteúdos eróticos ou pornográficos”. - Cabe sobretudo aos meios de comunicação e às empresas de serviço de internet o papel socializador, de acordo com o qual é imputada maior responsabilidade na transmissão e ensino de práticas e competência no âmbito da literacia digital.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave