As crescentes mudanças económicas, sociais e tecnológicas têm a vindo a condicionar a realidade empresarial, ao nível das opções de concepção da estrutura organizacional e de desenho das ocupações, levando as empresas a elidir concepções e práticas tradicionais, e a desenvolver processos e abordagens de gestão caracterizados pela autonomia, pela descentralização, pela polivalência, e pelo comprometimento e implicação. A empresa Ey, cuja evolução é tomada como contexto de referência analítica da presente comunicação, apresenta como actividade nevrálgica, actualmente, a operação e a manutenção do parque de infraestruturas de distribuição de energia eléctrica no território nacional, sendo estas asseguradas por recursos próprios da empresa, registando-se, contudo, no quadro da transformação histórica das práticas de gestão e das opções estratégicas adoptadas, uma utilização crescente da exteriorização e correlativa subcontratação de segmentos particulares de actividade operacional. As opções organizacionais resultam de um conjunto poliforme de factores, de onde destacamos, as condicionantes emanadas do contexto peri-organizacional, as transformações de origem tecnológica, e os objectivos económicos, reificados, no contexto específico de consolidação do grupo económico GEx (do qual Ey é uma unidade constituinte), em directrizes estratégicas de rentabilização, racionalização e incremento da eficiência operacional.

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• (Re)composição identitária e integração profissional, em contexto de reestruturação empresarial.