Em 2025 há uma oportunidade para recordar o seu contributo para o desenvolvimento da Ciência em Portugal. Terão passado dez anos da morte de José Mariano Gago e 30 anos da criação do Ministério da Ciência e Tecnologia. Para assinalar estas duas datas, pretende-se publicar uma biografia de José Mariano Gago (JMG), o cientista e político que deixou marcas profundas no sistema científico português. Quem foi José Mariano Gago e qual era o seu pensamento político? Qual o legado do cientista que pôs definitivamente a ciência na agenda política do país? Tratar-se-á de uma biografia que procurará abordar diversas facetas da vida de José mariano Gago - como a sua participação ativa no movimento estudantil durante a ditadura, os seus tempos de estudante em Paris e os tempos de jovem investigador no CERN em Genebra como alguns dos marcos importantes na formação do pensamento e visão que tinha do mundo.  A sua ação política direta no sistema científico português inicia-se em 1986, quando se torna presidente da então Junta Nacional de Investigação Científica e Tecnológica (JNICT) - poder-se-á dizer que os tempos na JNICT foram os primórdios de uma revolução na ciência moderna portuguesa, até aí pobre e isolada do mundo, apesar dos esforços que o país vinha fazendo, desde 1967, com a criação do JNICT. O projeto envolve uma equipa alargada de pessoas familiarizada com as questões de Política de Ciência: - Teresa Firmino, jornalista, será a autora da biografia e responsável pela realização das entrevistas; - Dulce Anahory, ex-assessora da comunicação de José Mariano Gago, dará apoio à recolha e seleção de documentação; - Luísa Ferreira, fotógrafa, responsável pela seleção de fotografias de José Mariano Gago; - Karin Wall, investigadora do ICS, viúva de José Mariano Gago, disponibilizará a documentação necessária; - Luís Filipe Sousa Barreto, historiador; - Maria de Lurdes Rodrigues, socióloga, presidente do Observatório das Ciências e das Tecnologias do Ministério da Ciên...

É objectivo deste projeto inscrever Portugal na rede internacional Comparative Policy Agendas Project (CAP) , que efetua análises comparativas (nacionais e internacionais) da priorização, agendamento e evolução das políticas, com base no trabalho pioneiro sobre dinâmicas das políticas públicas nos Estados Unidos da América desde a segunda guerra mundial desenvolvido por Frank Baumgartner e Bryan Jones (1993, 2005), da Universidade de Austin-Texas. Nos últimos anos, o CAP evoluiu para um grande projeto de âmbito internacional, que reúne investigadores dos Estados Unidos da América, Canadá e Europa, com o objectivo de desenvolver análises comparadas da priorização dos problemas públicos e das dinâmicas de mudança nas políticas públicas.O CAP tem por objectivo compreender como e porquê os governos priorizam algumas políticas e não outras, e inclui problemas específicos de investigação, tais como: qual o efeito da opinião pública na agenda legislativa? como influenciam os media a produção legislativa? Os partidos são importantes na antecipação da mudança?Para permitir a realização de análises comparativas, os parceiros envolvidos neste projeto adoptam uma metodologia idêntica para classificar diferentes fontes por tópico (legislação, orçamentos, notícias, manifestos eleitorais, opinião pública). Este sistema permite estudar (a mudança) de atenção relativamente a um tópico particular (e.g. hospitais) e os factores explicativos.É nosso propósito replicar esta metodologia de pesquisa e codificação em Portugal.  Assim, o  projeto AGENDA SETTING EM PORTUGAL NUMA PERPECTIVA COMPARADA pretende contribuir para a investigação da área das Políticas Públicas, para a análise da priorização de problemas públicos como surgem novos assuntos, novas ideias, novas propostas políticas) e  para o estudo das mudanças e permanências nas políticas públicas em Portugal nas últimas décadas.

O objetivo geral do projeto é o desenvolvimento de pesquisa avançada, bem como o reforço e alargamento da oferta educativa na área das políticas públicas de educação e da administração escolar. Por um lado, pretende-se constituir no CIES-IUL uma equipa de referência internacional na área das políticas públicas de educação, com um enfoque particular na área da organização e administração do sistema escolar a nível macro e micro, capaz de competir e liderar projetos a nível internacional. Daí que a primeira tarefa a promover com o presente projeto seja o de implementar, a partir das redes internacionais construídas pelo CIES-IUL e pelos seus investigadores, uma pesquisa de âmbito Europeu sobre “Políticas Educativas e Organização Escolar: objetivos, modelos e desempenhos na Europa”.Por outro lado, pretende-se desenvolver as atividades de ensino, reforçando a área das políticas de educação no mestrado e no doutoramento em políticas públicas e criação de um Doutoramento em Administração e Gestão Escolar.

O objetivo deste projeto é organizar a publicação de uma obra antológica, contendo a descrição e a análise deste longo percurso das políticas de educação, nas suas várias dimensões: dos fundamentos das políticas educativas, às decisões tomadas, aos recursos humanos, financeiros e institucionais que foram sendo mobilizados, passando pela identificação e o reconhecimento do papel dos diferentes atores, incluindo os organismos internacionais, e tendo como pano de fundo a evolução registada no contexto político nacional e europeu.

O estudo apresentado tem por objecto a Biologia, como disciplina científica e actividade profissional, e os seus praticantes, os Biólogos. Com este estudo pretendeu-se investigar, analisar e interpretar várias facetas da relação múltipla e complexa entre a Biologia e a sociedade em Portugal. Numa perspectiva integrada, consideraram-se, em especial: a formação da Biologia como ciência e como actividade com crescente impacto económico e social; a organização do ensino e da formação; o emprego e desempenho profissional dos biólogos; a interface entre a Biologia, os biólogos e a sociedade em que se integram, incluindo o seu activismo e protagonismo em organizações não governamentais e as imagens da Biologia e do biólogo na opinião pública. Perante novas oportunidades e riscos (no plano da empregabilidade), clivagens e dinâmicas de integração (no exercício da profissão), expectativas e tensões (entre investigação e acção, entre interesses científicos e profissionais, responsabilidades sociais e desafios de ordem ética), a Biologia e os biólogos expõem hoje, de forma paradigmática, os desafios com os quais as ciências e os seus profissionais se defrontam na era tecnológica.

Propõe-se analisar o fenómeno do associativismo de consumidores e de utentes de grandes serviços de interesse público, em Portugal, na presente conjuntura, marcada pelos progressos da integração europeia.