Opinião
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Imprensa Regional
Nuno Pinheiro, Doutorado em História Moderna e Contemporânea, e Investigador do CIES/ Iscte, escreve sobre grandes projectos.
A frente ribeirinha da cidade de Almada em vez de ser um local aprazível que valorize a cidade, é um aglomerado de ruínas industriais para as quais existem projetos com décadas, mas sem nenhum resultado.
Quando os estaleiros da Lisnave na Margueira, estavam para fechar, na viragem do século XXI, começaram a aparecer projetos para o local. Primeiro a famosa e efémera "Manhattan de Cacilhas", depois a "Cidade da Água" que parece sobreviver nos sonhos autárquicos e de uma entidade responsável pelo espaço, chamada "Baía Tejo". Ao fim de 25 anos nada aconteceu, talvez seja altura de repensar o assunto.
Outro espaço ribeirinho eternamente adiado é o Ginjal, para este chegou-se a prometer obras em 2018, é o que se vê.
Opinião
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Imprensa Regional
Nuno Pinheiro, Doutorado em História Moderna e Contemporânea, e Investigador do CIES - Iscte escreve sobre datas importantes para Almada.
Em geral as cidades e outras povoações tendem a lembrar e valorizar aquilo que foram acontecimentos importantes que lá se deram. Se esses acontecimentos têm relevância nacional ainda mais. Almada parece ser a exceção, lá se vai falando da Batalha de 23 de Julho que foi decisiva para a derrota do absolutismo em Portugal, mas outros acontecimentos continuam na sombra. O passado nem sempre é conveniente para as narrativas do presente.