Ricardo Dias Felner, nascido a 18/06/76, começou a trabalhar como jornalista em 1998, no jornal Público, tendo passado pelas secções Política, Local, Sociedade e Nacional.
No ano de 2003, venceu o prémio de Jornalista Revelação do Ano, do Clube dos Jornalistas, com o trabalho “A favela aqui tão perto”, uma reportagem sobre o bairro da Cova da Moura. Como jornalista do Público abordou assuntos ligados à Administração Interna, à Justiça e à Imigração, bem como ao jornalismo de investigação na área da Política.
Em 2006, ganhou o prémio do Alto Comissariado para a Imigração e Minorias Étnicas, categoria de imprensa, com uma investigação sobre os gastos dos imigrantes nos processos de legalização e toda a burocracia envolvida.
Ainda em 2006, publicou o livro “Voltar a ser Médico” (edição da Fundação Calouste Gulbenkian), em parceria com o fotojornalista David Clifford, onde são contadas histórias de vida de médicos imigrantes que vieram trabalhar para Portugal em sectores desqualificados e que, anos mais tarde, acabaram por conseguir voltar a exercer a sua profissão.
Foi convidado para ser repórter da revista Sábado, em Agosto de 2009, onde esteve até 2013.
Voltaria a colaborar com a Gulbenkian como autor do livro “Vencer cá Fora”, desta feita sobre imigrantes que se destacaram como empreendedores em Portugal.
Em 2013, transferiu-se para a direcção das revistas Time Out Lisboa e Time Out Porto, onde permaneceu até Dezembro de 2016. Nesta última fase especializou-se em jornalismo gastronómico, coordenando essa área da revista e escrevendo crítica de restaurantes, assuntos sobre os quais já vinha tratando no blogue O Homem que Comia Tudo.
Com o mesmo nome, publicou um livro (2020, Quetzal) e estreou em 2024 um programa no canal de televisão SIC.
É doutorando no Departamento de Ciências da Comunicação do ISCTE, onde está a trabalhar num projecto sobre a comunicação internacional da gastronomia portuguesa.