Em termos relativos, Portugal é o país da Europa com mais emigração e o 8.º em todo o mundo. Estima-se que cerca de 20 mil emigrantes regressem todos os anos  

A emigração não é um bicho de sete cabeças e temos de passar a vê-la como um recurso, é pelo menos esta a convicção de Rui Pena Pires, professor universitário e coordenador do Atlas da Emigração Portuguesa.

    É apresentado hoje o "Atlas da Emigração" - Rui Pena Pires, professor catedrático do Iscte, é um dos autores deste livro e esteve hoje no "Programa da Manhã" com Ricardo Soares e Frederico Moreno.  

O investigador Rui Pena Pires defendeu hoje, em Lisboa, que a chegada a Portugal dos retornados das ex-colónias, e que coincidiu com o processo de democratização então em curso, "reforçou a democracia portuguesa".

A CNN Portugal teve acesso em exclusivo a números que revelam uma descida da percentagem de detidos estrangeiros em Portugal, em 2023. Apesar de nos últimos anos terem entrado no país mais imigrantes, essa subida não teve reflexo na criminalidade. Mas porque têm os portugueses medo? A "imigração mudou" e há "outros tipos de discursos" no Parlamento Cometários de Rui Pena Pires

Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração, lembra que o mercado é o grande regulador dos fluxos migratórios em Portugal. Os Países Baixos estão à beira se tornar um dos principais destinos da emigração portuguesa que deverá manter a sua rota ascendente, antevê o investigador Rui Pena Pires. Quanto aos imigrantes, o fim da manifestação de interesses só irá “desregular” o fluxo de entradas, porque, enquanto houver emprego, os imigrantes vão continuar a chegar, sendo que, sem uma rede consular capaz de garantir a emissão de vistos, terão menos hipóteses de se regularizarem

O Observatório da Emigração define o termo 'emigrante' como um indivíduo que deixa um país e vai viver para outro pelo menos por doze meses. Um ensaio de Clara Simões Coelho (+ Liberdade). Frequentemente apontada como 'sintoma' do mau estado do país, .

Rui Pena Pires fala das implicações da saída de milhares de jovens portugueses para o estrangeiro 

Neste P24 ouvimos o sociólogo Rui Pena Pires, director científico do Observatório das Emigração. O que está em causa com a proposta de referendo à imigração anunciada por André Ventura? Na Europa sem fronteiras, num mundo global, a ideia de construir .

No próximo 11 de outubro, com a participação de Rui Pena Pires

Procurar uma vida melhor pode significar várias coisas. Falámos com vários engenheiros portugueses que escolheram viver e trabalhar fora e percebemos que quase sempre isso quer dizer procurar melhores oportunidades de carreira e um melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional, com mais rendimento é certo.    “Hoje sabe-se que quanto mais desenvolvidos são os países maiores são também os movimentos migratórios, tanto de entrada como de saída”, sublinha Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração. Isto mostra que nem só da busca de melhores salários se faz a emigração, mesmo que o peso desse fator seja claro. 

21 personalidades portuguesas assinaram uma carta aberta com acusações ao primeiro-ministro. Consideram a operação da PSP no Martim Moniz, um ataque ao Estado social de direito. Declarações de Maria de Lurdes Rodrigues, reitora do Iscte; Catarina Martins, eurodeputada do BE; Ana Catarina Mendes, eurodeputada do PS; Rui Pena Pires, coordenador científico do Observatório da Emigração; Telmo Correia, secretário de Estado da Administração Interna.

Para Rui Pena Pires, do Observatório de Emigração, a melhor maneira de entender o volume das remessas "é ter em conta que, em média, nos últimos dez anos, foram ligeiramente superiores aos fundos comunitários transferidos para Portugal", com a exceção do financiamento extraordinário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Igual a fundos europeus "Há a perceção de que os dinheiros europeus são fundamentais para o desenvolvimento do país. É talvez a melhor comparação", aponta. A diferença, aponta o investigador do Centro de Investigação de Estudos de Sociologia do Instituto Universitário de Lisboa, é o destino: enquanto os fundos europeus têm um fim coletivo, as remessas são transferências particulares.

Depois de uma queda abrupta, acentuada pelo período da troika no sul da Europa, a ida de portugueses para o país vizinho voltou a subir nos últimos dez anos. Segundo o Observatório da Emigração, que cita dados do instituto espanhol de estatística, o país recebeu 11 554 portugueses em 2023. "É, sobretudo, um grande volume de emigração pouco qualificada que retomou com o fim da crise nos dois países. Os salários são mais elevados, é fácil alguém trabalhar na construção civil a ganhar o dobro em Espanha", explica Rui Pena Pires. O investigador do Instituto Universitário de Lisboa indica que, entre os principais países de emigração, França e Alemanha mantêm-se predominantes, ao passo que o Reino Unido "está em queda vertiginosa, por causa do Brexit".

Se o secretário-geral do PS queria muito criticar os governos de António Costa, tinha bom remédio: apontava a crítica à persistência do problema dos vistos de trabalho, que quase não eram passados.    

De acordo com Rui Pena Pires, do Observatório de Emigração, a melhor maneira de entender o volume das remessas é "ter em conta que, em média, nos últimos dez anos, foram ligeiramente superiores aos fundos comunitários transferidos para Portugal", com a exceção do financiamento extraordinário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Decorre esta quinta-feira no Iscte uma conferência onde vai ser apresentado o novo portal do Observatório da Emigração, com dados de todos os países da União Europeia. Entre 70 a 75 mil portugueses emigraram em 2023, um número que revela que as saídas estabilizaram.  O Portal da Emigração Europeia é apresentado esta quinta-feira na conferência "A obsessão das migrações: porque é que a políticas de imigração e da diversidade estão constantemente em crise?", em Lisboa, às 18 horas.

Na semana do Jubileu dos Migrantes, o Centro de Reflexão Cristã promove uma jornada (12/3) subordinada ao tema Migrantes e sociedade de acolhimento: diálogos sobre cultura, política e espiritualidade. Com Rui Pena Pires e Claúdia Pereira.

De acordo com Rui Pena Pires, do Observatório de Emigração, a melhor maneira de entender o volume das remessas é "ter em conta que, em média, nos últimos dez anos, foram ligeiramente superiores aos fundos comunitários transferidos para Portugal", com a exceção do financiamento extraordinário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).