Entrevista
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CIES-IUL
Livro de reclamações
Liberdade de expressão, de escolha, igualdade, direito ao voto... tomamos por garantido aquilo que outrora teve de ser reclamado. Numa espécie de "por favor, chame o seu gerente à escala universal, protestar é um direito que se exerce como rastilho para conquistar outros. E, por vezes, esquecemo-nos porque continua a ser (e será sempre) importante dar o corpo ao manifesto.
Tiago Carvalho, sociólogo, Investigador Integrado no CIES-Iscte - Centro de Investigação e Estudos de Sociologia (ESPP), e autor do livro Contesting ilusterity - Social Movements and the left in Portugal and Spain, partilha com a Vogue o seu arcabouço profissional, pejado de estudos sobre o tema: "Protestar consolidou-se a partir do século XIX no mundo ocidental (ainda que não exclusivamente) como uma forma de reivindicação dos estados e governos de direitos de diferente natureza2.
Notícia
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Eco
Greves na saúde, na educação, nos transportes, na justiça. O ano de 2023 tem sido quente ao nível da contestação social e esse cenário só deverá piorar nos próximos meses. Maioria absoluta pesa.
Notícia
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Eco
Com país focado nas eleições (primeiro, legislativas e, depois, europeias), pré-avisos de greve recuaram face a 2023. Acordos setoriais que o novo Governo foi fechando também ajudam a explicar quebra.
A explicar esta redução das greves estão três fatores chaves, de acordo com os politólogos ouvidos pelo ECO: a mudança de Governo, as eleições (primeiro, as legislativas e, depois, as europeias) e os acordos setoriais que o Executivo de Luís Montenegro tem fechado.
Tiago Carvalho, do Instituto Universitário de Lisboa