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Público
Pandemia teve impacto desproporcional nos migrantes, mulheres mais afectadas
Estudo do Iscte sobre os impactos psicológicos da pandemia nos imigrantes é apresentado hoje e mostra que desigualdades pioraram. Mulheres relataram mais sintomas graves de depressão, ansiedade e stress.
Enquanto muitos cidadãos conseguiram proteger-se em casa, outros principalmente os imigrantes em empregos essenciais — continuaram expostos por não terem escolha, uma vez que dependiam do trabalho para sobreviver”, referiu, num comunicado, Violeta Alarcão, socióloga, investigadora do Iscte e coordenadora do estudo.
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Notícias ao Minuto Online
Um estudo do Iscte, cujos dados foram divulgados esta terça-feira, num comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, revela que os imigrantes foram quem mais sofreu psicologicamente com a pandemia em Portugal e que, entre estes, as mulheres foram as mais vulneráveis, com maiores níveis de depressão e sofrimento psicológico.
Notícia
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Público
Mais de 45 mil estrangeiros sem protocolos ou seguros foram às urgências este ano. Não se sabe se pagaram episódio, se eram turistas ou que tipo de tratamento fizeram. IGAS vai aprofundar relatório.
Carlos Carapeto, inspector-geral das Actividades em Saúde, reconhece que os resultados do relatório divulgado na semana passada à utilização das urgências do Serviço Nacional de Saúde (SNS) por parte de estrangeiros não permitem dizer se há abuso ou fraude e que faltam dados para aferir quem são esses não-residentes. Para o ano prevê que seja em Fevereiro, a IGAS (Inspecção-Geral das Actividades em Saúde) fará uma auditoria sobre o tema para apurar esta e outras questões relacionadas. (...)
Violeta Alarcão, socióloga, investigadora do Iscte e coordenadora do estudo sobre a pandemia e migrantes, alerta para o facto de se “rotular as experiências de saúde dos migrantes como 'turismo de saúde'", pois isso “enquadra os migrantes como utilizadores oportunistas dos sistemas de saúde, o que pode levar a políticas restritivas e punitivas, em contradição com os princípios de saúde universal”, sublinha.