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A crise financeira veio colocar a banca no centro das atenções de académicos, banqueiros, políticos e particularmente dos contribuintes. O papel dos bancos no desenvolvimento da economia e como garante do normal funcionamento dos mercados é bem reconhecido; não obstante, a crise financeira veio evidenciar a existência de assuntos relacionados com a remuneração ainda por resolver. O estudo dos problemas de agência na banca tem particular interesse. Tal como qualquer outra empresa, os bancos acedem ao mercado de capitais para se financiarem e pagam dividendos aos seus acionistas, estando assim sujeitos às pressões do mercado. Porém, além destas forças externas, os bancos estão confrontados com pressões regulatórias que podem interferir com o funcionamento do mercado (agência e mecanismos de sinalização) na obtenção de capital e no pagamento de bónus e dividendos. As pressões exercidas pelos reguladores e supervisores podem determinar o grau de normalidade no funcionamento dos mercados. Assim, além dos problemas de agência específicos da banca, a crise financeira (e a legislação que tem sido publicada) proporciona um terreno natural e único de análise destas questões. No projeto anterior, “Banca: Globalização, Governação e Regulação” (classificado “Excelente” pela FCT), a equipa investigou os seguintes temas da governança e da remuneração: (i) relação remuneração-desempenho na banca; (ii) binómio risco- remuneração na indústria bancária; (iii) relação entre ações detidas pelos gestores e risco, valor e desempenho na banca; (iv) relação entre diversidade do conselho de administração (medida da independência do conselho) e risco e desempenho. Após a conclusão bem-sucedida do anterior projeto (o trabalho foi publicado no Journal of Corporate Finance, Review of Accounting Studies e Journal of International Money & Finance, entre outras revistas), a equipa propõe-se continuar a contribuir para a literatura no domínio dos problemas de agência na banca, em particular o...
Informação do Projeto
2016-06-01
2019-11-30
Parceiros do Projeto
A adaptação a ambientes instáveis e dinâmicos é um desafio para as organizações e requer melhorias contínuas nos produtos e serviços, bem como no funcionamento em geral. As rápidas mudanças exigem que os indivíduos e equipas de trabalho se adaptem rapidamente às novas condições e exigências das tarefas (e.g., Kozlowski & Bell, 2008). Esta nova realidade tem originado um conjunto de modelos teóricos e investigação empírica que tenta explicar a adaptação (e.g. Rosen et al., 2011). As equipas têm que ajustar os seus processos cognitivos e comportamentais, e os estados emergentes para se adaptarem a situações inesperadas (e.g., Burke et al. 2006). Contudo, a falta de integração teórica e empírica entre as diferentes abordagens tem impedido o avanço na área da adaptação de equipas. Ao nível empírico, existe claramente uma falta de estudos experimentais e de investigação que analise a adaptação como um processo dinâmico assim como de desenhos longitudinais que mostrem como é que os processos de adaptação ocorrem ao longo do tempo (Baard et al., 2014). Por fim, apesar das organizações se basearem cada vez mais em sistemas multiequipas (MTS) para atingirem os seus objetivos (Mathieu et al, 2001), a investigação não tem analisado como é que estas equipas coordenam as suas atividades para se adaptarem e atingirem desempenhos de excelência ao longo do tempo.  Propomos quatro estudos empíricos que combinam métodos de investigação e abordagens teóricas para captar as dinâmicas da cognição de equipa na adaptação e nas trajetórias de desempenho. Procuramos também investigar a cognição de equipa e a liderança como dois mecanismos de coordenação que facilitam a adaptação das MTS. No estudo 1 manipulamos experimentalmente os modelos mentais (MM) de equipa e a flexibilidade cognitiva de equipa para avaliar os efeitos causais destas variáveis nos processos de adaptação e nas mudanças no desempenho ao longo do tempo. Este estudo é inovador porque combina uma abordagem experimental ...
Informação do Projeto
2016-05-01
2019-10-31
Parceiros do Projeto
Social dialogue is an essential instrument within the EC to prevent and regulate relations between employers and employees. Within the EC conflicts at organizational level regularly escalate at high costs, and therefore member states offer different third party interventions and mediation services to solve these conflicts. The EC promotes mediation and other forms of non-judicial conflict resolution. However, there is a lack of knowledge about a) the actual functioning of these services; b) the conditions to promote the use of mediation; c) the antecedents of effective mediation interventions. Especially for collective labor conflicts, the structuring of third party support and mediation services in itself are important elements of social dialogue. Partners feel the need to innovate social dialogue. One of the components for innovation is supporting social partners at organizational level, especially when negotiations are stuck, agreements cannot be reached, or rights are not respected, and conflict escalation might occur. Different member states have different traditions in providing such mediation assistance. However, actual knowledge on how this functions and how to further develop lacks. Are the structures adequate, accessible, and acceptable to conflicting parties in collective organizational conflicts? How do the formal structures relate to the use of independent consultants offering facilitation and mediation services? What are limitations to the use of mediation, and how can ‘preventive mediation’ be used to de-escalate in an early stage conflicts within organizations between management and labor? These questions are at the heart of further development of social dialogue in Europe, and this study aims to compare the experiences in different member states, in a search for good practices, inspiring social partners and governments of member states to promote mediation, both as prevention and conflict intervention.
Informação do Projeto
2016-05-01
2018-04-30
Parceiros do Projeto
Coordenação do projeto sem financiamento “Entrepreneurship and well-being”, do qual já resultaram 2 teses de mestrado, 1 publicação internacional (under revision in the Journal of Business Venturing), 2 comunicações e 1 poster em congressos científicos internacionais. Este projecto engloba algumas parcerias internacionais nomeadamente com Ute Stephan (King’s College, UK), Christophe Vanroelen (Vrije Universiteit Brussels, Belgique), and Mark van Veldhoven (Tilburg University, The Netherlands).
Informação do Projeto
2016-01-01
2019-10-02
Parceiros do Projeto
O Sistema Monetário Internacional (SMI) é baseado numa moeda líder, o dólar (USD) e um pequeno número de outras moedas com alguma relevância internacional, como por exemplo o Euro (EUR) ou a Libra (GBP). A liderança do SMI implica que essa moeda cumpre em grande parte o papel de unidade de conta, reserva de valor e meio de troca. Historicamente podem contar-se menos de uma mão cheia de moedas líderes do SMI nos últimos séculos. O florim holandês precedeu a GBP, que por sua vez foi destronada pelo USD. A criação do EUR em 1999 não contestou a posição do USD até ao momento. Contudo, moedas aspirantes a líderes como o Yuan, o Real, o EUR, e outras podem desafiar a configuração atual do SMI. Assim, a manutenção da liderança pelo USD depende exclusivamente das determinantes principais de ser a moeda principal do SMI. Surpreendentemente, a investigação económica não se tem focado no tema da concorrência cambial, das guerras cambiais, bem como no estudo sistemático das determinantes da moeda líder. O tema central deste projeto é a concorrencial cambial – concorrência que ocorre entre moedas, resultando da mesma a liderança do SMI por uma única moeda num período longo de tempo. Apesar da sua relevância, este tema tem sido negligenciado na teoria macroeconómica. O porquê da existência de um número tão reduzido de moedas líderes e as determinantes de longo prazo da sua ascensão e queda ainda não foram explorados. Este último tópico será estudado através de um exemplo concreto, no que diz respeito à conceção da política monetária ótima dos bancos centrais (BC). A nossa abordagem será a oposta da literatura existente, que enfatiza os benefícios da cooperação internacional da política monetária. Iremos estudar o tema das guerras cambiais, o oposto do que tem até agora sido abordado pela teoria. Em suma, iremos desenvolver um novo tema de investigação para a macroeconomia internacional, modelizando concorrência cambial numa perspetiva de curto e de longo prazo. Longo-prazo: A mai...
Informação do Projeto
2014-03-01
2015-08-31
Parceiros do Projeto