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Uma Praça Adiada: Estudo de Fluxos Pedonais na Praça do Duque de Saldanha
Manuel João Ramos (Ramos, Manuel); Hélène Frétigné (Frétigné, H.);
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(Última verificação: 2024-11-17 09:59)

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Abstract/Resumo
Este livro publicado pela ACA-M/Assírio & Alvim, resulta de um estudo coordenado pelo NEANT-ISCTE sobre fluxos pedonais na zona do Saldanha, em Lisboa. Oferece ao leitor um estudo inédito e inovador sobre como um espaço público urbano é apropriado e vivido pelos cidadãos que o cruzam. Beneficiando do distanciamento do seu olhar face à realidade do trânsito em Portugal, a socióloga Hélène Fretigné apresenta-nos a história da transformação, pela autarquia lisboeta, de uma praça acolhedora em inóspito local de passagem, e analisa detalhadamente as tensões, os riscos e os conflitos de uso que opõem peões a automobilistas, ambos reclamando o seu direito a esse território alcatroado. O livro divide-se em duas partes: A primeira parte é uma análise histórica da evolução da praça no contexto do desenvolvimento urbanístico novecentista das Av. Novas, e a polémica da demolição do Monumental, nos anos oitenta, quando a autarquia lisboeta prometeu aos munícipes a “devolução da praça aos peões”. A segunda parte analisa a situação actual da praça, feita de agressão contínua aos peões nas suas tentativas de a atravessar, agressão essa em que a CML tem responsabilidade, já que autorizou, a partir dos anos oitenta, a construção de 3 centros comerciais cortados por uma via rápida, e não oferece aos cidadãos condições de travessia confortável e segura, e muito menos disponibiliza as condições para o usufruto condigno do equipamento urbano que é uma praça central da cidade.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave
Sociologia,Antropologia,Antropologia urbana,Pedonalidade,Risco rodoviário