O desenvolvimento da pesquisa na área da psicologia organizacional positiva, verificado nas últimas décadas, tornou evidente o papel da saúde integral e das emoções positivas na vida pessoal e no desempenho dos indivíduos, bem como no funcionamento das organizações. Alguns autores têm enfatizado a necessidade de se investigar e aprofundar teorias, estudos e aplicações práticas acerca das características, estados e comportamentos positivos dos indivíduos nas organizações (e.g., Bakker & Schaufeli, 2008). Por exemplo, Silva (2002) enfatiza a importância do conceito de saúde integral no contexto da psicologia da saúde ocupacional positiva. O autor salienta que as organizações devem preocupar-se não só com a ausência de sintomas dos seus trabalhadores mas devem agir para a promoção e prevenção e dos mesmos. São estas ações e preocupações com a saúde integral que têm emergido como um novo paradigma da psicologia da saúde ocupacional positiva. Esta perspetiva enfoca os fatores de proteção à saúde, aquilo que transforma ou melhora as respostas aos fatores envolvidos no processo de saúde-doença. Ainda, no contexto desta abordagem, salientam-se três construtos interrelacionados que têm sido objeto de inúmeros trabalhos teóricos e empíricos: o bem-estar, o florescimento e o engajamento.

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Bem-estar, florescimento