A complexidade crescente dos problemas societais torna mais urgente a sua compreensão enquanto wicked problems e a construção de formas de resiliência territorial que possam acomodar a sua emergência como ‘cisnes negros’. Essa compreensão dos desafios que se colocam nas condições contemporâneas, exigem um mais forte reconhecimento dos limites das respostas conhecidas e a aceitação da urgência de inovação social. Dada a dependência contextual, a diversidade espacial e a especificidade local da acção necessária, e vindo ao encontro das disposições do Tratado de Lisboa, em torno da coesão territorial e de novas formas de governança multinível e colaborativa, a experiência do Programa Rede Social no nosso país merece ser ‘revisitada’ e aprofundada a análise do seu contributo potencial para a animação territorial: animação territorial para a inovação institucional, capacidade organizacional e novas formas de governança colaborativa e multinível; animação territorial para a ‘integração económica’ e o desenvolvimento local; e animação territorial para novos processos de aprendizagem, produção de conhecimento e desenvolvimento de competências a partir do exercício da reflexividade crítica e da interacção contínua com as melhores práticas.

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Coesão Territorial; Inovação Social; Animação Territorial; Governança Integrada