Este artigo analisa as habitações sociais da autoria de Álvaro Siza, em particular o método de projeto e construção participativa decorrente do programa SAAL. As obras analisadas são: os Bairros da Bouça (1973), de São Vitor (1974) e da Malagueira (1977) em Portugal; Bonjour Tristesse, Alemanha (1979), Punt en Komma, Holanda (1983) e Campo di Marte, Itália (1985). Com recurso à análise bibliográfica e arquivística procuramos identificar os métodos participativos utilizados por Siza, bem como as questões sociais consideradas nos projetos. Os dados obtidos permitem efetuar uma análise comparativa deste conjunto de obras nacionais e internacionais, que é um dos objetivos do projeto “Siza Atlas, colmatar lacunas para o Património Mundial”. Conclui-se que todas as obras incluem a participação dos moradores, em fase de projeto, construção ou pós-construção, através de inquéritos, reuniões, visitas, modelos à escala real e visitas. Adicionalmente, respeitam a pré-existência, as características locais e o modo de vida das comunidades.

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Arquitetura Participativa,Património Cultural,Habitação Social,SAAL,Álvaro Siza

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