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Descrição Detalhada da Comunicação
Desafios do Património Industrial em Tomar, o caso das Fábricas da Companhia de Papel do Prado
Título Evento
Coloquio Arquitetura dos Territórios Metropolitanos Contemporâneos - 2020
Ano (publicação definitiva)
2020
Língua
Português
País
Portugal
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Abstract/Resumo
(Arial 10; 1 espaço)
Em abril de 1875 Henrique Roure Pietra vende a um grupo de capitalistas do Porto os terrenos e as instalações de uma fábrica de papel no local do Prado a norte do concelho de Tomar. (PEREIRA, et al., 1915 p. 141). Esta fábrica foi construída sobre uma Fábrica de Ferro a pedido do Marquês de Pombal a semelhanças da Fábrica de Papel da Lousã. (PINHO LEAL, 1880 pp. 564-565)
Após a venda passa a ser chamar de Companhia da Fábrica de Papel do Prado, em Thomar, Sociedade Anonyma (ROSA, 1967 p. 110). E segue um período de expansão dos negócios compra a Fábrica de Papel de Marianaia em 1877 (IMPRENSA NACIONAL, 1877 p. 2199) (PEREIRA, et al., 1915 p. 141) e a Fábrica de Papel do Sobreirinho em 1882 (IMPRENSA NACIONAL, 1881 p. 2725), fábricas que laboram até início do século XX. Outras fábricas a integrantes do conjunto industrial da Companhia do Papel do Prado, foram a Fábrica de Papel de Valmaior em 1889 (CM ALBERGARIA-A-AVELHA) e a Fábrica de Papel da Lousã (IMPRENSA NACIONAL, 1890 p. 1146).
A Companhia de Papel do Prado atinge seu auge em 1915 (PEREIRA, et al., 1915 p. 141). Continuando seu período de expansão, em 1977 é instalada uma linha de produção de cartão Multiplex (O MIRANTE, 2008). Após o 25 de abril a Companhia de Papel do Prado, S.A.R.L, é nacionalizada e em 1978 a sua titularidade passa para a Portucel - Empresa de Celulose e Papel de Portugal, E.P. (MINISTÉRIO DO PLANO E COORDENAÇÃO ECOMÓNICO, DAS FINANÇAS E DA INDÚSTRIA E TECNOLOGIA, 1978 pp. 112-113). Em 2003 é tomada a decisão de autonomizar as duas unidades fabris, dando origem a duas empresas: Prado Karton S.A., antigas instalações da Fábrica de Papel do Prado; e a Prado Cartolinas da Lousã, S.A. (GROUNDSPEAK, INC, 2000). A Fábrica do Prado Karton declara insolvência em junho de 2017 e acaba mesmo por fechar neste ano.
O objetivo é estudar as fábricas pertencentes a Companhia do Papel do Prado, localizadas no Concelho de Tomar e utilizaram as águas do Rio Nabão como forma de movimentar as rodas e mecanismos para a produção de energia.
Das Fábricas de Marianaia e do Sobreirinho restam apenas as ruínas das suas antigas instalações, com vestígios na arquitetura dos seus edifícios das formas de transformação de energia e do fabrico do papel. A Fábrica de Papel do Prado só entrou em insolvência no ano de 2017 e atualmente suas instalações estão fechadas, porém com toda a maquinaria ainda no seu interior. O que torna a fábrica ainda mais atrativa do ponto de vista da interpretação do sistema de fabricação do papel e da sua preservação.
Pretendemos através do estudo da arquitetura das edificações, encontrar pontos de confluência que possam nos elucidar consoante a melhor forma de conservação ou reabilitação dos espaços industriais.
Agradecimentos/Acknowledgements
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Palavras-chave
Património industrial,classificação,fábricas de papel,Tomar
Classificação Fields of Science and Technology
- Engenharia Civil - Engenharia e Tecnologia
- História e Arqueologia - Humanidades
Registos de financiamentos
Referência de financiamento | Entidade Financiadora |
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FCT SFRH/BD/129702/2017 | Fundação para da Ciência e Tecnologia |
UIDP/04466/2020 | Fundação para da Ciência e Tecnologia |
Contribuições para os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas
Com o objetivo de aumentar a investigação direcionada para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030 das Nações Unidas, é disponibilizada no Ciência-IUL a possibilidade de associação, quando aplicável, dos artigos científicos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Estes são os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável identificados pelo(s) autor(es) para esta publicação. Para uma informação detalhada dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, clique aqui.