Capítulo de livro
Hepatite C: Vivência da doença, do tratamento e da cura
Marta Maia (Maia, M.);
Título Livro
Os saberes da cura: Antropologia da doença e práticas terapêuticas
Ano (publicação definitiva)
2009
Língua
Português
País
Portugal
Mais Informação
Web of Science®

Esta publicação não está indexada na Web of Science®

Scopus

Esta publicação não está indexada na Scopus

Google Scholar

Esta publicação não está indexada no Google Scholar

Abstract/Resumo
Desde que tomou a saúde e a doença como um objeto de estudo, a antropologia questionou: os sistemas etiológicos e terapêuticos, profanos e biomédicos (Laplantine, 1986); as concepções da saúde e da doença, do normal e do patológico (Canguilhem, 1966); as “ideo-lógicas” da saúde e da doença (Augé & Herzlich, 1984); a relação médico-paciente; as conexões entre o sociocultural e o orgânico, nomeadamente a descrição dos sintomas, a gestão da dor, a reação à dor; as políticas e instituições de saúde; a distribuição social e os aspetos culturais da saúde e da doença. Numa perspetiva heurística, tentei explorar o caso da hepatite C, uma doença particular pelos seguintes motivos: é crónica mas tem cura; apresenta poucos ou nenhuns sintomas mas o seu tratamento tem habitualmente muitos efeitos indesejáveis, tornando-a sintomática no momento da tentativa de cura, o que cria um paradoxo, na vivência da doença, entre o processo de entrada na cura e o estado de debilidade causado pelo seu tratamento; e é relativamente pouco conhecida apesar de atingir 3% da população mundial.
Agradecimentos/Acknowledgements
--
Palavras-chave
Tratamento,cura,doença crónica,saúde,identidade
  • Antropologia - Ciências Sociais
Registos de financiamentos
Referência de financiamento Entidade Financiadora
CONT_DOUT/3/CEAS/3123/6804/4/2006 Fundação para a Ciência e a Tecnologia