Talk
Mármores: avisar
Paula André (André, P.);
Event Title
2º Ciclo de Conferências História(s) da(s) Arte(s): O QUE FAZ FALTA!
Year (definitive publication)
2014
Language
Portuguese
Country
Portugal
More Information
Web of Science®

This publication is not indexed in Web of Science®

Scopus

This publication is not indexed in Scopus

Google Scholar

This publication is not indexed in Google Scholar

This publication is not indexed in Overton

Abstract
Ao longo da História da Arte encontramos inúmeros exercícios e construções da mimesis, como arte da ilusão, tendo a sua máxima expressão no período Barroco com a pintura em tromp’oeil, que à letra significa exactamente enganar o olho. Mas a verdade é que o olho gosta de ser iludido! Se Jean-François Lyotard fala da pintura como a mais assombrosa das feiticeiras, Ernst Gombrich desvenda os misteriosos fantasmas da realidade visual. Fazer parecer mármore foi também o objectivo de algumas pinturas murais das vilas romanas que imitavam mármores, e o mesmo acontece nos azulejos marmoreados do período Pombalino. Apesar do fascínio, da atracção pelo mundo do engano, da ilusão, da miragem, da mentira, num jogo intricado entre o real e o virtual, e contra qualquer engano é preciso avisar o olho; ou simplesmente é preciso avisar.
Acknowledgements
--
Keywords
tromp'oeil