O encontro terá ainda dois momentos altos: às 9.45 horas, Ângela Romão, do Centro de Investigação e Intervenção Social do Iscte, apresentará os resultados do "Estudo dos Fatores Sociais de Risco e Proteção dos Cuidadores Informais", e, às 11 horas, Helena Nogueira, da Comissão de Acompanhamento, Monitorização e Avaliação do ECI do Instituto da Segurança Social, divulgará os dados relativos ao ECI e as alterações legislativas.

pesar de existirem já vários estudos sobre o impacto da actividade de cuidador informal sobre quem a desempenha, este é o primeiro trabalho que se centra nos factores psicossociais associados à prestação destes cuidados, salienta a investigadora do Centro de Investigação e Intervenção Social (CIS-Iscte) Ângela Romão, responsável pelo estudo, a par com Isabel Correia. “Apesar de o cuidado informal não ser visto como um trabalho formal, o que fizemos foi tratá-lo como tal, aplicando uma medida internacional que é usada para avaliar os riscos nos locais de trabalho, recorrendo a algumas adaptações. Quisemos perceber como é que as características do próprio trabalho impactam a saúde dos cuidadores informais”, explica a psicóloga social.

Ângela Romão, investigadora do CIS-Iscte, explica que “o objetivo desta investigação foi avaliar os fatores psicossociais que caracterizam o ambiente de trabalho de cuidadores/as informais e compreender o seu impacto na sua saúde e bem-estar”. A investigadora destaca que cuidar de uma pessoa dependente impõe desafios significativos à saúde física e psicológica dos/as cuidadores/as informais.