Projetos de Investigação
Operações arquitetónicas e urbanísticas depois da Exposição Internacional de Lisboa de 1998
O projeto de investigação 'Grandes Trabalhos - Operações arquitetónicas e urbanísticas depois da Exposição Internacional de Lisboa de 1998', tem o intuito de identificar, caracterizar, debater e refletir sobre as políticas urbanas e a arquitetura produzidas em Portugal após a Exposição Internacional de 1998, em Lisboa (Expo98). O estudo assenta na convicção de que os reflexos daquele 'laboratório urbano' não podem prescindir de um trabalho de natureza predominantemente analítica e interpretativa, capaz de mapear e qualificar a cultura urbanística, projetual e tecnológica implementada em Portugal nas duas décadas que se seguiram aos projetos da Expo98. Em 2008, passada a primeira década desde a Exposição de Lisboa, foi apresentado pela Câmara Municipal de Lisboa o Plano Geral de Intervenções da Frente Ribeirinha (PGIFR), com o intuído de estabelecer continuidades urbanas, alargando o modelo do Parque das Nações a todo o aterro marginal da cidade, entre o Rio Trancão e a doca de Pedrouços, reconfigurando algumas das áreas de infraestruturas portuárias que se encontravam sob a administração pública do Estado. A dinâmica gerada pelo PGIFR tem permitido enquadrar projetos de grande dimensão e importância estratégica para o país, tais como: a Fundação Champalimaud, na zona da doca de Pedrouços a Ocidental do município, com projeto do arquiteto Charles Correa (1930-2015); o Museu Nacional dos Coches, na zona de Belém, desenhado por Paulo Mendes da Rocha (n. 1928); a sede da EDP de Manuel (n. 1963) e Francisco (n.1964) Aires Mateus no aterro da Boavista; a reabilitação do espaço público da Ribeira das Naus, com projeto de João Ferreira Nunes (n.1960) e João Gomes da Silva (n.1962); ou o futuro Terminal de Cruzeiros em Santa Apolónia, com desenho de Carrilho da Graça (n.1952), agora em construção. O projeto 'Os Grandes Trabalhos - Operações arquitetónicas e urbanísticas depois da Exposição Internacional de Lisboa de 1998' procura aprofundar as relações produzidas pelas inter...
Informação do Projeto
2018-10-01
2022-09-30
Parceiros do Projeto
Planeamento territorial para a mudança
Nos últimos anos, toda a base legal e regulamentar do Sistema de Planeamento Português sofreu uma reforma ambiciosa e de longo alcance. No entanto, hoje, como no passado, o grande esforço na produção de nova legislação e regulamentação não foi acompanhado por um esforço semelhante na produção de doutrina de planeamento, aqui entendido como um vasto e coerente conjunto de políticas de planeamento e medidas de implementação, capazes de melhorar, do ponto de vista técnico e científico e sob uma abordagem baseada em evidências, não só a qualidade da prática de planeamento, mas também, e principalmente, seu papel pró-ativo, incorporando novos e emergentes tópicos e desafios e preocupações sociais, promovendo mudanças e abertura a novas vias de transição para o futuro. Este papel pró-ativo de planeamento, defendido aqui, contrasta com a sua posição conservadora tradicional em Portugal (e em outros Estados-Membros da UE), de olhar para trás e passivamente acomodando, senão desacelerando, a mudança e a reforma social e física de nossas cidades e metrópoles . O planeamento pode, e deve, constituir um dispositivo transformador nas nossas cidades na Europa e em outros lugares, particularmente nos tempos atuais e com uma visão a longo prazo. De fato, as mudanças atuais parecem muito mais profundas nos tecidos urbanos existentes experimentando recomposições profundas de funções e atividades, do que em termos físicos, em termos estritos, onde os investimentos passados em infra-estruturas e no ambiente construído pareciam ter excedido a procura real e gerado um excedente da reserva de construção que, alguns anos depois, ainda permanece parcialmente vazia ou subutilizada. O programa de Planeamento Espacial para Mudança (SPLACH) baseia-se em algumas das principais áreas de conhecimento dos centros de pesquisa CITTA, DINÂMIA'CET-IUL e GOVCOPP. Foram identificadas duas a três principais áreas de conhecimento para cada centro: cidades pós-carbono, políticas transformadoras, ordenamen...
Informação do Projeto
2017-01-01
2021-02-28
Parceiros do Projeto