Análise à campanha eleitoral com Filipe Luís, José Manuel Fernandes e Filipa Raimundo do Iscte

Filipa Raimundo, professora de Ciência Política no Iscte, também autora do livro "Ditadura e Democracia", considera que este tema não tem eco na sociedade, nem no cidadão comum, nem no meio académico, interessa apenas aos políticos de direita, que desta forma reivindicam para si uma parte do Portugal democrático.

Análise ao debate com Luísa Meireles, diretora de informação Agência Lusa; Filipa Raimundo, politóloga do Iscte; Manuel Carvalho, comentador RTP, jornalista do Público e o Ricardo Jorge Pinto.

“Foi uma campanha um pouco mais fraca do que a do ano passado, mais dominada pela governabilidade, com acusações mútuas e menos substantiva em termos de propostas. Mesmo que o objetivo da campanha seja mais mobilizar os eleitores do que influenciar o seu sentido de voto – esse impacto é mais diminuto –, cabe aos partidos serem claros quanto ao que vêm. Nesse sentido, a campanha foi menos mobilizadora”, resume Filipa Raimundo, professora do Iscte.

Há um ano, o Executivo minoritário de Luís Montenegro, que conseguiu 80 deputados no hemiciclo versus os 78 do PS, lá se aguentou graças à viabilização do seu programa pelos socialistas através da abstenção. O cenário irá repetir-se?

Os politólogos Filipa Raimundo e Bruno Costa analisam 1o anos de resultados eleitorais dos comunistas, num processo que levou à perda de 14 mandatos.

Risco de ingovernabilidade mantém-se, apesar do reforço dos votos na AD. O mais provável é um entendimento com o novo líder do PS no curto prazo a não ser que caia o 'não é não' à extrema-direita.  Comentário de Filipa Raimundo.

Filipa Raimundo rejeita discursos “fatalistas” de que “acabou o domínio da esquerda”, por não ver na sociedade uma “transformação sociológica” em tão pouco tempo.

Este episódio do P24 conta com Filipa Raimundo, investigadora  e professora no ISCTE.

Há o risco de desligar as comemorações dos 50 anos do 25 de Novembro das celebrações dos 50 anos do 25 de Abril, criando uma narrativa fragmentada e inconsistente sobre o processo de democratização.

Há um ano, o país político vivia o drama da incerteza que podia determinar a queda do Governo. A resistência do PS então liderado por Pedro Nuno Santos à viabilização do orçamento tornava tudo possível. Só uma negociação dura na última hora salvou o país de uma crise política. Por estes dias, nada de comparável acontece. Questões que vamos aqui discutir com Filipa Raimundo, doutorada em ciências sociais e políticas pelo Instituto Europeu de Florença e professora no Iscte, em Lisboa.

Eanes era a figura central deste cerimonial pensado para projetar a unidade dos vencedores do 25 de Novembro. Artigo de Filipa Raimundo, em co-autoria.

 Ontem revisitámos o momento fundador do 25 de Novembro, com um enfoque particular na componente militar; no de hoje colocamos o enfoque nas disputas da memória entre a classe política. Artigo de Filipa Raimundo, em co-autoria.