Quais os novos direitos que a Agenda do Trabalho digno vai trazer aos trabalhadores e como é que o tecido empresarial vai lidar com estas alterações? É o que analisamos a partir de agora com um especialista e professor da Faculdade de Direito de Lisboa, Luís Gonçalves da Silva, e também com o investigador do COLABOR/professor ISCTE, Frederico Cantante.

Estudo indica que salários reais têm crescido menos que produtividade, sobretudo em setores ligados ao turismo e imobiliário. Mostra também que emprego tem aumentado mais em setores pouco produtivos. 

  Ganho médio real dos trabalhadores subiu 10,6% e produtividade 18,7%, conclui estudo

Trabalho Em quatro anos o peso dos trabalhadores estrangeiros subiu de 6% para 13%. Patrões orreocupados com o recrutamento.

Consulta Pública: o mercado de trabalho em Portugal. Os salários têm vindo a aumentar mas continuam entre os mais baixos da UE. Como é que as empresas podem ser mais competitivas e pagar mais, que medidas podem fazer aumentar a produtividade, que condições é que as empresas públicas e privadas dão aos trabalhadores para a promoção do trabalho em ambientes saudáveis? Os convidados para o debate são: Pedro Martins, antigo Secretário de Estado do Emprego e Professor de Economia na Nova SBE; Carlos Daniel Santos, Professor de Economia no ISEG; Tânia Gaspar, Psicóloga e professora na Universidade Lusófona, Coordenadora do Laboratório Português de Ambientes de Trabalho Saudáveis; Frederico Cantante, Investigador de Sociologia do Trabalho no Iscte; Rafael Campos Pereira, Vice-Presidente da CIP.

Um livro com diversos estudos sobre a pobreza é lançado esta quarta-feira numa homenagem homenagem a Alfredo Bruto da Costa, especialista em pobreza e exclusão social, antigo presidente da Comissão Nacional Justiça e Paz, que morreu em 2016. Conheça alguns dos capítulos assinados por investigadores e académicos que acompanharam o trabalho de Bruto da Costa. (...) O desemprego é outro fator que potencia a pobreza. Noutro capítulo do livro, os investigadores Renato do Carmo e Frederico Cantante, do Iscte, assinalam que, em 2021, 43,4% da população desempregada em Portugal encontrava-se nessa situação.