MARGARIDA VAZ GARRIDO (Doutorada em Psicologia, 2007), é Professora Associada com Agregação no Iscte-Instituto Universitário de Lisboa, onde trabalha desde 1998. A sua investigação examina a cognição humana a partir de uma perspetiva socialmente situada. Tem aplicado esta abordagem principalmente ao estudo da memória colaborativa e falsas memórias, e ao processamento de uma segunda língua.

Paralelamente, tem explorado as aplicações da sua investigação ao estudo de populações vulneráveis e clínicas (e.g., processamento cognitivo na parentalidade abusiva, processos de memória no TEA e envelhecimento, interoceção na dor crónica) e à psicologia do consumidor e comportamento alimentar (e.g., inter-modalidade na perceção gustativa).

Esteve envolvida em 39 projetos de investigação financiados (Fundação para a Ciência e a Tecnologia, Fundação ‘la Caixa’) e obteve bolsas individuais (Fundação Calouste Gulbenkian; Fundação para a Ciência e a Tecnologia; e duas bolsas Marie Curie) que lhe permitiram trabalhar durante o seu doutoramento na Universidade da Califórnia - Santa Barbara e na Universidade de Utrecht (2010/2014).

A sua investigação foi publicada em livros, capítulos de livros e em mais de 100 revistas científicas (e.g., Journal of Experimental Psychology, Journal of Experimental Social Psychology, Cognition and Emotion, Cognitive Science, Behavior Research Methods; Psychonomic Bulletin and Review; Journal of Memory and Language). O seu trabalho, e o da sua equipa, tem sido reconhecido pela comunidade científica com várias distinções e prémios.

Lecionou 26 cursos de psicologia e métodos de investigação e supervisionou o trabalho de mais de 50 mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos. Desempenhou cargos de gestão académica e científica como Diretora do Departamento de Psicologia, do Mestrado em Psicologia Social e das Organizações e do Programa Doutoral em Psicologia. Foi também Vice-Diretora do Centro de Investigação Cis-Iscte. Integra conselhos editoriais de várias revistas e painéis de avaliação científica e foi presidente da Associação Portuguesa de Psicologia.