Mariana Sanchez Salvador é arquitecta e investigadora. Trabalhou no atelier Carrilho da Graça Arquitectos, onde colaborou em numerosos projectos, desde a escala urbana aos equipamentos públicos, reabilitação e intervenções temporárias. A sua investigação foca-se na forma como os espaços que habitamos — da cidade à casa — são transformados pela nossa alimentação, e pelas actividades que lhe estão associadas.

Recebeu o Prémio Arquiteto Quelhas dos Santos pela melhor Dissertação de Mestrado em Arquitectura (FA-UL), publicada sob o título Arquitectura e Comensalidade: uma história da casa através das práticas culinárias (Caleidoscópio, 2016). Está a concluir a sua tese de Doutoramento em Estudos Urbanos — sobre a Paisagem Alimentar de Lisboa — na FCSH-UNL e ISCTE-IUL, que contou com o apoio de uma Bolsa Individual de Doutoramento, atribuída pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT). Actualmente, ensina Food Systems no curso de Mestrado em Food Design, na ESHTE – Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril.

É autora de várias publicações e tem sido convidada como oradora em conferências nacionais e internacionais, aulas abertas de Mestrado Integrado, Doutoramento em Arquitectura e Doutoramento em Arquitectura Paisagista (FAUL, ISCTE, UAL, ISA), eventos públicos de diferentes naturezas, bem como entrevistas para periódicos nacionais (Público, Expresso) e pelas Rádio TSF e Rádio Antecâmara.

Participou na 5ª Bienal de Design de Istambul Empathy Revisited: Designs for more than one, com o filme As Above, so Below (realizado em co-autoria com Rain Wu), e na Tbilisi Architecture Biennial What do we have in common? (2020), com o texto Food Common Spaces. Recentemente, a sua peça fotográfica 1851 days of research integrou a exposição colectiva I Think I Made You Up, na Galeria Plato (Évora).