Noção de que a maioria absoluta não consegue responder aos problemas gera “indignação” e “descontentamento” In ação e maioria absoluta explicam escalada das greves em 2023 Perda de poder de compra é o principal motor da contestação.

  O programa de apoio a quem queira ir trabalhar para o interior de Portugal abrange estrangeiros desde 2021. Brasileiros, italianos, ucranianos e espanhóis têm sido os principais beneficiários, indica o Ministério do Trabalho. Mas as associações de imigrantes mostram pouco conhecimento sobre este programa. Paulo Marques, professor no ISCTE e coordenador do Observatório do Emprego Jovem, concorda com essa leitura e realça que a existência ou não de serviços de educação para os filhos dos trabalhadores influencia a atratividade das localidades do interior. Além disso, há que ter em conta a qualidade das ligações da Internet, alerta. O também investigador lembra um estudo divulgado recentemente que dá conta que “o fosso digital existe e é uma ameaça à coesão territorial”.  

Nos últimos dias foi divulgado um relatório da Fundação José Neves (FJN) que indicava que a diferença salarial entre indivíduos com formação superior e aqueles que apenas concluíram o ensino secundário — o denominado prémio de educação — é cada vez menor. Entre os jovens, este indicador atingiu mínimos históricos.

 Ultrapassada a pandemia, o mercado de trabalho em Portugal e, no resto do mundo, recuperou o fôlego anterior a 2020. Quando todos nós já respirávamos de alívio, somos atacados pela inflação que veio dinamitar o poder de compra dos portugueses outra vez, desvalorizou ainda mais os salários e, sobretudo, colocou à vista uma ferida aberta nos últimos anos, os trabalhadores com mais estudos e mais qualificações não são os que recebem as remunerações, para muitos, mais justas, ou proporcionais às qualificações que vão adquirindo. Convidados: Susana Peralta, professora de economia NOVA SBE, Paulo Marques, professor economia política ISCTE, Rogério Carapuça, presidente Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações e Ausenda Oliveira, professora na Egas Moniz School of Health and Science.

Em pouco mais de uma década, a percentagem de pessoas com ensino superior com contratos a termo reduziu-se de 40%, em 2010, para 29% em 2022, mas apesar desta evolução, ainda são valores distantes dos 17% da média da União Europeia, como aponta o estudo “Retrato do Emprego Jovem em Portugal”, de Paulo Marques, professor do ISCTE-IUL.

De acordo com o Instituto do Emprego e Formação Profissional, aumentou o número de pessoas desempregadas e à procura de novo emprego.  Professor do Departamento de Economia Política do ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa, e coordenador do Observatório do Emprego Jovem, Paulo Marques, comenta: "há alguns setores que estão mais vulneráveis aos impactos das alterações à política monetária, nomeadamente as atividades imobiliárias, devido ao aumento dos juros, que se refletem no mercado da habitação". 

O Governo está a contar que o desemprego se fixe em 6,7% em 2024, estável face a este ano, apesar dos desafios que os empregadores enfrentam. Economistas avisam que juros podem provocar agravamento

 Administração pública com paralisação marcada para hoje. Até ao momento, foram registados 764 pré-avisos de greve, um aumento de 123% face a 2022. Hoje decorre a greve nacionalconvocada pela Frente Comum, da CGTP

Neste episódio, António Leitão Amaro, jurista e ex-deputado, e Paulo Marques, professor e coordenador do Observatório do Emprego Jovem, debatem medidas para travar a sangria de jovens qualificados que decidem emigrar.

Desde 2018, o IEFP investiu quase 700 milhões de euros em mais de 130 mil estágios Entre janeiro e setembro deste ano, já foram celebrados mais de 17 mil contratos

No "Choque de Ideias" vamos analisar as primeiras propostas do Governo apresentadas pelo novo líder do PS no congresso socialista e tentar perceber se são ou não viáveis.Comentários de Paulo Marques, professor de Economia Iscte-IUL e de Ricardo Arroja, economista.

Vamos então olhar para os números do desemprego em Portugal, que está a aumentar nos últimos 6 meses. Declarações de Paulo Marques, professor de economia do Iscte.

No Fórum TSF de hoje olhamos os dados revelados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional relativos ao mês de dezembro e que levantou algumas dúvidas sobre o estado da nossa economia. O número de inscritos nos centros de emprego está a assumir pelo sexto mês consecutivo, atingiu o valor mais alto desde a pandemia. Comentário de Paulo Marques, ISCTE; Luís Miguel Ribeiro, AEP; Andreia Araújo, CGTP; José Cordeiro, UGT; Bruno Contreiras Mateus, Dinheiro Vivo; Paulo Gonçalves, APICCAPS;

No Fórum TSF de hoje olhamos os dados revelados pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional relativos ao mês de dezembro e que levantou algumas dúvidas sobre o estado da nossa economia. O número de inscritos nos centros de emprego está a assumir pelo sexto mês consecutivo, atingiu o valor mais alto desde a pandemia. Comentário de Paulo Marques, ISCTE; Luís Miguel Ribeiro, AEP; Andreia Araújo, CGTP; José Cordeiro, UGT; Bruno Contreiras Mateus, Dinheiro Vivo; Paulo Gonçalves, APICCAPS;

“Há dois fatores interligados que contribuem para esta situação”, identifica Paulo Marques, coordenador do Observatório do Emprego Jovem e professor do ISCTE. “O abrandamento da atividade económica ao longo do último ano (em Portugal e na União Europeia) e a política monetária do Banco Central Europeu, que tem vindo a contribuir para uma diminuição do consumo e do investimento privado”, detalha.

Há mais estágios profissionais, mas contratações são poucas e 51% ficam em regime precário. Burocracia e limites à despesa são principais entraves Declarações de Paulo Marques.

Neste episódio estivemos à conversa com o Paulo Marques que nos contou que o seu interesse, pelos temas que hoje são a sua área de trabalho, vem de uma experiência de intervenção social, que começou na escola básica e que foi influenciada pelo movimento associativo que caracteriza o Barreiro, a cidade onde cresceu.

A situação do mercado de trabalho em 2023 manteve alguns sinais de dinamismo, apesar de o desemprego ter aumentado ligeiramente (para 6,5%) e de o desemprego entre os jovens continuar em níveis elevados (20,2%). Quem o diz é o Banco de Portugal que, no relatório do conselho de administração agora publicado, destaca o valor recorde da taxa de actividade da população (51,6%) e o aumento do emprego por conta de outrem registado na Segurança Social. Esseu dinamismo também se reflectiu na existência de um ganho salarial associado à mudança de emprego.

Paulo Pedroso, sociólogo e antigo ministro, expôs a desactualização de uma organização social pensada para quando as pessoas viviam 70 anos, para concluir que é necessário outro modelo em que as antigas três fases da vida - infância (estudo), vida adulta (trabalho) e reforma (lazer) - sejam repartidas de outra forma como, por exemplo, com um ano sabático por década ou vários ciclos desses três períodos clássicos. 

O autor do estudo sobre o emprego entre os jovens, afirma que há cada vez mais imigrantes económicos, porque existe trabalho em Portugal essencialmente precário. Declarações de Paulo Marques, economista e professor do Iscte.

"Resposta obvia" é abrir mais vagas em creches - Francisco simões, Investigador do Iscte, sobre alterações de critérios de acesso a creches, no diário Insular.

Só 5,8% dos jovens com baixa escolaridade, inscritos nos centros de emprego, estão envolvidos em estágios ou formação profissional. Estudo do Observatório do Emprego Jovem defende um redesenho das políticas públicas de emprego, .