Lista de Projetos

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  SYNCLUSIVE é uma abordagem de sistemas inovadores, integrais e interdisciplinares para estimular a inclusão de grupos vulneráveis ​​no mercado de trabalho. Para isso, os seis objetivos centrais são: 1) desenvolver e consolidando uma coalizão de partes interessadas em 4 Living Labs regionais em toda a Europa nos moldes da Comunidade Teoria da Ação de Coalizão, usando a abordagem ENGINE. Esta abordagem inclui um pacote integrado de intervenções que estimulem a mobilidade ascendente e lateral de trabalhadores vulneráveis, criando assim vagas para entrada de candidatos a emprego vulneráveis; 2) testar a utilidade e aplicabilidade da abordagem ENGINE para diferentes grupos vulneráveis ​​identificados como discriminados; 3) identificando impulsionadores e barreiras para mobilidade e influxo incluindo discriminação; 4) avaliar o impacto da abordagem ENGINE implementada sobre a mobilidade no mercado de trabalho e inclusão de grupos vulneráveis; 5) identificando caminhos de transição do regional ao nível da política nacional e da UE; e 6) identificar indicadores e padrões interoperáveis ​​e comparativos que são relevantes para a inclusão no mercado de trabalho de grupos vulneráveis, tendo em conta as necessidades regionais, nacionais (legislativo) e contexto cultural.
Informação do Projeto
2023-03-01
2027-02-28
Parceiros do Projeto
Portugal é um dos países europeus em que mais se fará sentir a pressão das doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) (Coelho et al, 2019). Em Portugal, mais de quatro em cada dez adultos sofrem de uma doença crónica (OCDE, 2021). Em 2019, 41% dos portugueses com idade igual ou superior a 16 anos comunicaram sofrer de pelo menos uma doença crónica, uma proporção superior à da UE (36 %) (OCDE, 2021). A avaliação da experiência da pessoa com doença crónica e do cuidador tem uma pertinência central pela análise do Institute for HealthCare Improvement assente na “experiência do cuidado”, um dos três propostos pela estrutura do “triple goal” tendo subjacente “melhor saúde, melhor cuidado e custos mais baixos” (Mira et al, 2016). O IEXPAC tem por base o “Chronic Care Model” que avalia a experiência do utente e sua interação contínua com os profissionais e serviços de saúde. É preciso gerar resultados que consolidem esse tipo de mensuração, mostrando a sua associação com outros indicadores de resultados cuja relevância e utilidade são amplamente necessários para melhoria dos cuidados e ganhos em saúde, designadamente o bem-estar. A perceção de bem-estar reflete as reações cognitivas e emocionais às circunstâncias de vida (Ponte & Ribeiro, 2016). As perceções das pessoas sobre as suas vidas como significativas e propositais podem ser um recurso psicológico crucial para manter o seu bem-estar ideal durante um período desafiador da doença (Mohiyeddini et al, 2020).   EQUIPA DE INVESTIGAÇÃOAdelaide Belo: PAFIC; ULSLA; ACSSHelena Carvalho, Iscte - Instituto Universitário de LisboaInês Espírito Santo – PAFIC; CHULC, Iscte - Instituto Universitário de LisboaLiliana Gonçalves: ANCIMonica Santos – PAFIC; ULSLA      
Informação do Projeto
2023-03-01
2023-09-30
Parceiros do Projeto
No quadro dos atuais debates globais sobre mudanças climáticas, sustentabilidade e transição energética, a mudança de uma indústria “carbon-based” para uma indústria de energia verde parece inevitável. Enquanto os apelos e resoluções para acabar com os combustíveis fósseis chegam lenta e irregularmente à diplomacia global (ver, por exemplo, o COP26), a mudança para a eletrificação e digitalização dos setores industrial, de comunicação e transporte está a criar uma dependência global crescente da extração e processamento de novos recursos. É o caso, por exemplo, do lítio (muitas vezes apelidado de “óleo do futuro”) e do grafite, componentes essenciais para a fabricação de baterias para telemóveis, computadores e carros elétricos, por exemplo. Ao mesmo tempo, ‘tecnologias limpas’ como hidrogénio verde, gás natural liquefeito ou renováveis se apresentam como caminhos seguros para a descarbonização e redução de GEEs. Tais transformações, embora sejam no geral passos positivos para a sustentabilidade energética e adaptação às mudanças climáticas, estão a gerar novos pólos industriais, novas relações económicas complexas e mobilizações políticas com consequências sócio-ambientais que precisam ser mapeadas e estudadas a partir de uma perspetiva das ciências sociais. Falamos especificamente dos impactos ambientais da nova indústria energética das suas articulações materiais e infraestruturais, dos conflitos sobre propriedade e uso da terra, das articulações políticas (público-privadas), das oportunidades laborais e comerciais, etc. Desde este ponto de vista, observa-se a emergência de uma nova geografia da energia, que complexifica as tradicionais cartografias de poder baseadas em distinções Norte-Sul pós-coloniais. Isto é ilustrado pela crescente centralidade política de tais indústrias, tanto em termos de diplomacias transnacionais – ver, por exemplo, o papel dos oleodutos Nord Stream no atual conflito Rússia-Ucrânia– como na criação de novas zonas de conflito devido aos ...
Informação do Projeto
2023-03-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto
O foco principal deste projeto é nas perceções, emoções e comportamentos das pessoas mais velhas em relação aos diferentes desenhos de ruas urbanas. Especificamente, estamos interessados em explorar a perceção de discriminação devido à idade (idadismo), um tópico estudado de uma perspetiva sócio-psicológica. Por conseguinte, a psicologia é a principal área científica para este projeto. No entanto, a natureza multidisciplinar da equipa é uma grande vantagem, criando a oportunidade de investigar mais profundamente os factores de localização das pessoas e utilizar metodologias comummente utilizadas noutros campos (arquitectura, informática) a fim de testar as nossas hipóteses (por exemplo, estudos de realidade virtual).
Informação do Projeto
2023-03-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto
Há profissões como a arquitectura onde, apesar de tudo o que as mulheres conquistaram, uma hegemonia masculina persiste e não é muito permeável a revoluções de género. Este projecto exploratório visa identificar e descrever a luta das arquitectas na África de língua portuguesa pelo reconhecimento e representação da carreira, como consequência das desigualdades herdadas do passado colonial. A investigação tem continuamente colocado perguntas como: Quem eram as arquitectas que trabalhavam nos antigos territórios coloniais portugueses em África? Qual era a sua origem étnica? Qual era a sua origem profissional e educativa? Quais eram as suas lutas pelo reconhecimento profissional? Com a independência destes novos países, que papéis assumiram estas mulheres arquitectas? O projecto procura preencher uma lacuna na história dos países africanos colonizados por Portugal – Cabo Verde, Guiné-Bissau, S. Tomé e Príncipe, Angola, e Moçambique – abordando a condição das arquitectas precursoras entendidas como as primeiras profissionais a trabalhar nestes territórios. A oferta de trabalho durante o domínio colonial foi limitada às Obras Públicas Coloniais e aos escritórios familiares. A transição para a independência traria novidades, tais como programas de cooperação e a reforma dos serviços públicos. A investigação considerará estas mudanças na profissão e na cultura arquitectónica, questionando a forma como as mulheres sobreviveram e emergiram em condições de extrema vulnerabilidade laboral, no entanto, por vezes impondo-se pela falta de técnicos. O projecto irá registar 2 períodos históricos: 1953-1974, definidos pelo colonialismo tardio (desde a chegada da primeira arquitecta em África, até à independência africana); 1975-1985, caracterizado como o período pós-independência (a partir da transição governamental, até à primeira mulher formada no curso de Arquitectura na Universidade Agostinho Neto, em Angola). Diferentes tipos de carreiras serão abordados nesta linha cronológica...
Informação do Projeto
2023-03-01
2024-08-31
Parceiros do Projeto