Lista de Projetos

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Os efeitos negativos da institucionalização no funcionamento da criança, especialmente em bebés e crianças pequenas, estão bem documentados, assim como a capacidade de recuperação após o Acolhimento Familiar (AF). No entanto, em Portugal, em 2020, apenas 3% das crianças com medida de promoção e proteção de colocação fora da família de origem, estavam em AF. Em resposta ao apelo Europeu em prole da desinstitucionalização, a lei portuguesa de 2019 veio privilegiar o AF como a principal resposta alternativa para crianças até aos 6 anos de idade. Nesse sentido, iniciou-se, na área metropolitana de Lisboa, um considerável processo de recrutamento, formação e seleção de famílias de acolhimento (FA).Esta mudança para um sistema de AF é exigente, envolvendo serviços altamente especializados para responder às necessidades das FA e das crianças acolhidase, dessa forma, assegurar a sustentabilidade desta resposta social. O desenvolvimento de Modelos de Práticas no Sistema de Promoção e Proteção (MPSPP) pode ser uma solução, por contribuírem para a melhoria da qualidade e reforço da consistência na intervenção. Face à inexistência desse tipo de modelos para o AF em Portugal, o Modelo Integrado de Acolhimento Familiar (MIAF) tem vindo a ser desenvolvido. O MIAF abrange todo o continuum do AF, desde o recrutamento, seleção, avaliação e formação de FA (módulo 1), ao exercício do AF e à transição da criança para um projeto de vida permanente (módulo 2). Esta proposta dá continuidade aos resultados promissores do primeiro estudo piloto e ao processo inicial de implementação do MIAF em curso, tendo por base a investigação sobre inovação social e avaliação de programas.Antes da total implementação de um MPSPP e de testar a sua eficácia, é fulcral proceder à avaliação de processo (i.e., fidelidade) e à avaliação de resultados, para que os ajustamentos necessários possam ser realizados antecipadamente. A investigação sobre avaliação de processo sugere que uma resposta social inovadora r...
Informação do Projeto
2023-03-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto
  Perceived exploitative working relationships are not a problem of a bygone era nor are they confined to developing countries, but rather the current pandemic spotlights how organizations are treating their employees as survival becomes the imperative. At what cost? Maria Grazia Giammarinaro (U.N. special rapporteur) reports that “the abuse of vulnerable workers - such as those deemed as essential - had increased “alarmingly” due to COVID-19, leaving many facing starvation and forced to accept exploitative conditions” (Reuters, July 30, 2020). Moreover, last year, the World Health Organization (WHO) and International Labor Organization (ILO) concluded that long working hours kill hundreds of thousands of people a year from stroke and ischemic heart disease. Combined with the increasing use of new forms of work, outsourcing, technology advancements, less legal regulation, COVID-19 has added fertilizer to ripening conditions for organizations to exploit its employees. Consequently, this fast-paced and uncertain context coupled with the ongoing COVID-19 situation fuels a conductive environment for organizational mistreatment – organizations acting malevolently towards their employees in order to survive or thrive. One of these forms of organizational mistreatment is organizational exploitation. Drawing on seminal works in political economy and sociology, recent literature defines exploitation as employees' perceptions that they have been purposefully taken advantage of in their relationship with the organization to benefit the organization itself. Specifically, these perceptions of exploitation include: the organization uses and mistreats the employees, forces them into a contract that solely benefits the organization, does not compensate them adequately despite expecting employees to go to work at any time, does not provide job security and can dismiss employee at its convenience, uses employees’ ideas without asking or acknowledging and, does not care if it harms ...
Informação do Projeto
2023-03-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto
Prestação de serviços no âmbito do Plano de Marketing Territorial para Mangualde.
Informação do Projeto
2023-03-01
2023-06-30
Parceiros do Projeto
As sociedades capitalistas contemporâneas têm sido objeto de importantes e significativas transformações nas últimas décadas, com destaque para a última, que marca o período posterior à crise económica e social com configurações distintas nos vários países a nível mundial, e para a atualidade, atravessada por uma crise pandémica a nível global, com impactos evidentes no trabalho cujo alcance importa aferir. Se é extensa a literatura sobre o mercado de trabalho, em particular sobre as práticas de precarização e flexibilização (Kalleberg 2009; Castel 2009), mais escassa é a literatura que recai sobre modelos de organização do trabalho e sobre relações de trabalho (Lundin et al 2015). De entre estes, sobressai o trabalho por projeto. Por projeto entendemos uma estrutura temporária de organização do trabalho com impactos específicos nas relações de trabalho e nos desempenhos individuais. Em alguns setores da atividade económica e das profissões, como arquitetura e investigação científica, constitui uma modalidade de organização do trabalho associado à natureza das suas atividades (Boutinet 1990; Greer, Samaluk and Umney 2019), mas noutras atividades tem vindo a ser crescentemente adotada como um mecanismo de intensificação da flexibilização das modalidades de organização, das relações de trabalho e dos espaços de trabalho (Eftaxiopoulos 2022). Com esta investigação perspetiva-se analisar as formas de projetificação do trabalho e a forma como elas, enquanto organizações temporárias (Lundin et al 2015; Kuura 2011; 2020), se integram nas modalidades renovadas de organização das sociedades capitalistas contemporâneas e se alastram a um vasto leque de setores da atividade económica e das profissões.O alastramento do trabalho por projeto tem sido efetivo por várias ordens de razões: pelo desenvolvimento e implementação de modelos de organização do trabalho que articulam lógicas de gestão, estilos de liderança, procedimentos e estruturas de relações de trabalho especificamente...
Informação do Projeto
2023-03-01
2025-09-30
Parceiros do Projeto
O projeto explora as formas transreligiosas em que a religião, a espiritualidade e o bem-estar contemporâneos são praticados em três países do sul da Europa (Portugal, Espanha e Grécia), que foram afetados significativamente por desafios socioeconômicos e políticos e fluxos transnacionais na última década, e por uma crise de saúde crucial, a pandemia de COVID-19, mais recentemente. A escolha deste contexto comparativo decorre, em primeiro lugar, do facto de o que os une é o grau da 'crise', uma das mais elevadas entre os países europeus, e a sua ligação íntima com os subsequentes desafios de saúde da pandemia de COVID-19 (e as possíveis complicações adicionais na sociedade, cultura e economia, devido à guerra russo-ucraniana). Em segundo lugar, a comparação é particularmente pertinente em países que têm sido entendidos academicamente e publicamente como estereotipicamente não apenas subdesenvolvidos em termos socioeconômicos (de acordo com os padrões europeus), mas também permeados por suas respetivas religiosidades estabelecidas, ou seja, as formas dominantes de cristianismo (Católico e Ortodoxo), com muito pouca investigação sobre novas formas ascendentes de manifestação religiosa, espiritual e terapêutica. Até agora, nenhuma pesquisa significativa foi realizada, nem em termos de contexto comparativo nem em termos de vínculos íntimos entre religião, espiritualidade e bem-estar, especialmente em relação à pandemia. Colocando o 'bem-estar' como nosso principal tema etnográfico, ao invés de focar (apenas) nas experiências transcendentais do sagrado, buscaremos compreender como os diferentes níveis de crise afetaram nossos sujeitos etnográficos e como, por sua vez, por meio de suas práticas, eles veem e lidam com suas crises de saúde pessoal. A aptidão do projeto está na sua intenção de derrubar estereótipos previamente estabelecidos e preencher a lacuna de pesquisa, enfatizando o caráter terapêutico da prática religiosa quotidiana em enclaves religiosos-espirituais, ...
Informação do Projeto
2023-03-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto