A comunicação centra-se-à nas políticas oficiais de ensino da língua portuguesa para imigrantes adultos desde 2001, discutindo sobre a forma como estes programas têm conceptualizado a população-alvo, seja nos objetivos de cada medida seja na sua implementação no terreno. A relevância desta análise deve-se à constatação de como, ao longo do processo de implementação destes programas ao nível nacional, a ausência de módulos de alfabetização para indivíduos adultos imigrantes com pouca ou nenhuma escolaridade tem sido uma constante, apenas suprida pelas estratégias informais dos professores, formadores e voluntários. Apenas recentemente se tem observado algum investimento neste sentido (2017), assim como ao nível da necessidade de aferição de perfis sociolinguísticos dos aprendentes. Concluí-se pela necessidade de ter em conta medidas adequadas à especificidade deste público, implicando repensar na integração das populações de origem imigrante de forma holística, e sobretudo ao nível colectivo e intergeracional.

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Esta publicação é um output do(s) seguinte(s) projeto(s):

• Políticas de ensino da língua portuguesa para imigrantes adultos em Portugal com pouca ou nenhuma escolarização: institucionalização e desafios