O artigo centra a sua análise no estudo dos equipamentos planeados e construídos para três Bairros ao abrigo do programa Serviço de Apoio Ambulatório Local (SAAL): 1) Bairro das Fonsecas e Calçada de Hestnes Ferreira, em Lisboa; 2) Bairro da Lapa de Matos Ferreira, no Porto; e 3) Bairro do Pego Longo, de Bartolomeu Costa Cabral, em Sintra. É objetivo identificar qual o papel que os equipamentos tiveram na evolução do próprio bairro, por parte dos seus moradores, bem como na articulação do bairro com o território envolvente. Este artigo resulta da articulação do conhecimento proveniente de três projetos de investigação em curso, nomeadamente: 1) um centrado no estudo do SAAL; 2) um segundo centrado na relação da investigação com a prática profissional do arquiteto; 3) e por último, uma investigação dedicada à relação do estudo da forma urbana desde a perspetiva do metabolismo urbano, respetivamente desenvolvidos por cada uma das autoras desta comunicação. Com o argumento de revisitar os métodos e processos de intervenção nos bairros SAAL, destacam-se os modos de habitar que eles representaram, debatendo o reforço dos vínculos destas operações na cidade, e não esquecendo a génese do processo democrático que os contextualizou.

As autoras agradecem à FIMS pelo material disponibilizado dos acervos dos arquitetos Hestnes Ferreira, Matos Ferreira e Costa Cabral; ao LNEC pela permissão para aceder aos seus arquivos e documentação arquivada no âmbito do projeto de pós-doutoramento.

SAAL-Serviço Ambulatório de Apoio Local,Equipamentos sociais e recreativos,Morfologia urbana,Sustentabilidade,Investigação em arquitectura

• Artes - Humanidades

Esta publicação é um output do(s) seguinte(s) projeto(s):

• Aprendendo com o passado: a importância da antiga produção habitacional participativa para os próximos anos
• O Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e a História da Investigação em Arquitectura