Os estudos sobre emprego cultural evidenciam, quanto às relações laborais, características dominantes como a informalidade, a raridade da formalização de contratos, a curta duração dos vínculos (com ou sem contrato), vínculos temporários e a tempo parcial, precários. Quanto aos rendimentos, destacam a forte disparidade entre profissionais (eventualmente pela acumulação de fontes de rendimento) e a sua flexibilidade, para além que tendem – para qualificações similares – a ser mais baixos do que noutros sectores. São apontadas outras características como a distribuição irregular no tempo e a existência de períodos mais ou menos longos sem qualquer retribuição. São aspetos associados ao trabalho ao projeto e à intermitência da atividade. É também mencionado o recurso a atividades remuneradas fora do sector artístico como forma de assegurar rendimentos mínimos ou complementar os baixos rendimentos auferidos com o trabalho artístico e cultural, em alguns casos como única forma de sustentar a continuidade da atividade neste sector, noutros como atividade profissional principal fora do sector que é garantia de autonomia da atividade criativa.

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Relatório final de projecto nacional

Profissionais independentes,Emprego cultural

• Sociologia - Ciências Sociais
• Artes - Humanidades

Esta publicação é um output do(s) seguinte(s) projeto(s):

• Estudo Sector Artístico e Cultural em Portugal
• Observatório Português das Atividades Culturais