No intuito de contribuirem para o desenvolvimento social e para a diminuição das desigualdades, as instituições de ensino superior, particularmente as universidades públicas, têm empreendido ações que visam à inclusão de estudantes historicamente excluídos deste nível de ensino. A despeito das recentes políticas de democratização do acesso, como aquelas decorrentes da Lei de Cotas, no Brasil, e das regulamentações dos Concursos Especiais para Acesso e Ingresso no Ensino Superior, em Portugal, a efetiva integração dos estudantes adultos “não tradicionais” (com percursos escolares e trajetórias de vida distintas dos jovens estudantes que caracterizam o perfil “tipo” do corpo discente do ensino superior), tem sido lenta e ainda pouco impactante na reconfiguração do perfil que compõe o corpo estudantil no subsistema público universitário (CNE). Esta comunicação observará a experiência do ISCTE em seu concurso para Maiores de 23 anos e algumas ações de Extensão Universitária, na UFRJ, que visam à oferta de cursos pré-vestibulares comunitários. Objetiva-se perceber a eficácia das ações institucionais no acesso deste perfil de estudante em seus cursos de 1º ciclo (licenciatura/graduação). A informação substantiva que suporta o desenvolvimento dos estudos tem por base uma análise de conteúdo de elementos informativos, como os currículos e cartas de motivação submetidos pelos candidatos no âmbito da sua candidatura

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democratização,acesso ao ensino superior,Diversificação estudantil