Comunicação em evento científico
Políticas públicas e a gestão escolar no Brasil: O nexo da descontinuidade
Soraia Carolino (Carolino, G. S.); Luís Capucha (Capucha, Luís); Francisco Herbert Lima Vasconcelos (Vasconcelos, F. H. L.);
Título Evento
XII Congresso Português de Sociologia
Ano (publicação definitiva)
2023
Língua
Português
País
Portugal
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Abstract/Resumo
Os paradigmas educacionais fomentam a criação de Políticas Públicas para a Educação, que são Leis implementadas pelo Governo e que regulamentam o acesso, a permanência, o financiamento e a qualidade da Educação. Este estudo objetiva situar as principais políticas direcionadas à gestão da educação no Brasil quanto ao financiamento e autonomia das escolas e formação profissional do gestor. Para tanto, utilizou-se a pesquisa bibliográfica tendo como referência a legislação brasileira e documentos sobre programas e iniciativas nacionais que colaborassem para a contextualização histórica e entendimento do cenário das políticas educativas da gestão da educação sob uma perspectiva crítica e elegeu-se como recorte os Governos Federais das últimas três décadas, apontando seu posicionamento, saídas e retrocessos para a gestão escolar no Brasil. A Escola assim como a Gestão Escolar, é produto de profundas mudanças políticas e filosóficas ao longo dos anos e mesmo a formação do gestor escolar sendo definida por Lei desde a Lei de Diretrizes de Bases - LDB de 1961, Lei nº 4.024/61, percebe-se uma escassez de estudos correlatos, sendo o interesse pela matéria relativamente recente. A educação no Brasil, hoje, é regimentada através da Constituição Federal de 1988 (Art. 205) que em seu texto base reconhece a gestão escolar como um dos princípios da educação brasileira e regimentada também pela LDB de 1996, Lei nº. 9394/96, que normatiza todo o sistema educacional do Brasil e que na qual a Gestão Escolar ganha destaque sendo referida em seus artigos 3, 14 e 15 (BRASIL, 1996). A partir desta normatização, diversas determinações federais buscam apoiar o desenvolvimento da educação e à Gestão escolar, principalmente no que diz respeito ao financiamento da educação, a formação profissional, ao ensino-aprendizagem e a avaliação. Percebe-se, porém, lacunas e descontinuidade das ações e programas desenvolvidos, motivadas pela sucessão dos governantes que promovem mudanças abruptas afim de enquadrar a educação em suas ideologias, conforme Dourado (2007) e Saviane (2011). Seguindo esta lógica, a formação dos gestores educacionais no Brasil, que tem seu perfil inicial regulamentado a partir de 1961, é orientada segundo o pensamento político adotado à cada época, sendo descontinudada, o que não permite um desenvolvimento grandioso dos atores. Ainda assim, memso que golpeado por retrocessos ideológicos que impedem um crescimento linear, observa-se que esse conjunto de políticas têm deferido significativa organização ao sistema educativo, garantindo programas de financiamento e desenvolvimento sólidos. Os investimentos em políticas públicas para a educação tem sido reduzidos nos últimos anos no Brasil por conta do posicionamento dos últimos governantes, indo na contramão do mundo que ressalta a importância de se fomentar mais políticas e ações de apoio a universalização do ensino.
Agradecimentos/Acknowledgements
ISCTE - Instituto Universitário de Lisboa PMF - Prefeitura Municipal de Fortaleza
Palavras-chave
Educação. Gestão educacional. Políticas Públicas.
  • Ciências da Educação - Ciências Sociais
  • Ciências Políticas - Ciências Sociais

Com o objetivo de aumentar a investigação direcionada para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável para 2030 das Nações Unidas, é disponibilizada no Ciência-IUL a possibilidade de associação, quando aplicável, dos artigos científicos aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Estes são os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável identificados pelo(s) autor(es) para esta publicação. Para uma informação detalhada dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, clique aqui.