Neste texto, como contributo para uma melhor compreensão do contexto em que tem lugar a reconfiguração excecional dos procedimentos de progressão de carreira [nos termos dispostos nos artigos número 76.º e 77.º do decreto-lei 84/2019, publicado em 28 de junho], e focando apenas o ensino superior público, desenvolvemos uma caracterização do perfil dos docentes que mês após mês abandonam o sistema, de forma definitiva, por via da reforma. Concretamente, interessa-nos perceber em que condições docentes e investigadores que exercem a sua atividade no âmbito do regime de segurança social público, nos subsistemas universitário e politécnico, acedem à aposentação ou reforma: em que categoria de carreira? Em que condições financeiras?

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Carreiras,Progressão,Ensino superior Público,Portugal