Perfil do Estudante dos PALOP nas IES em Portugal: caracterização, expetativas, constrangimentos
O Centro de Estudos Internacionais do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e a Escola Superior de Educação e Ciências Sociais do Instituto Politécnico de Leiria realizam, com o apoio do Camões IP, um Estudo e Conferência sobre: Perfil do Estudante dos PALOP nas IES em Portugal: caracterização, expetativas, dificuldades. Este evento visa aprofundar a reflexão sobre a cooperação educacional entre países africanos e outras nações, à luz dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente o ODS 4 e o ODS 8.
É notório um aumento significativo no número de estudantes oriundos dos PALOP no sistema universitário português ao longo da última década. Em virtude dos acordos estabelecidos entre o governo português e os governos de Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, os estudantes desses países têm a oportunidade de concorrer ao ensino superior por meio de vagas designadas para estudantes internacionais, sujeitos ao mesmo valor de propinas aplicado aos estudantes nacionais e do espaço universitário europeu.
Apesar do notável aumento de estudantes provenientes destas regiões, os estudos existentes sobre esse grupo são limitados e de natureza monográfica. Torna-se imperativo adquirir um entendimento mais aprofundado dessa nova realidade, na qual Portugal se posiciona alinhado com os ODS, particularmente o ODS 4 e o ODS 8, facilitando assim a formação avançada desses estudantes.
Os direitos sexuais e reprodutivos e as resistências culturais com base no género na África Ocidental: desigualdade, violência e ilegitimidade.
O projeto constrói-se a partir de um conhecimento prévio, aprofundado, das formas de poder não formal, das hierarquias e valores socioculturais, em ambos os países, e ao longo das últimas décadas e propõe-se a analisar os processos de decisão relativos aos percursos dos indivíduos, tentando encontras as instâncias da desigualdade (de género, por exemplo no acesso à educação e abandono escolar), da violência (de género e contra minorias sexuais, por exemplo com a mutilação genital feminina e formas de violência sobre as comunidades LGBTQ) e ilegitimidade (social, por exemplo as liberdades sexuais representadas por formas não normativas de sexualidade como a homossexualidade e o mulipartenariado feminino).
Através da análise da adesão ou recusa aos direitos sexuais e reprodutivos, e dos fatores influentes nos processos de escolha, relativamente a práticas culturais marcadas para mudança, consideramos a forma crítica como as sociedades locais recebem estes discursos.
Informação do Projeto
2018-09-03
2022-08-31
Parceiros do Projeto
- CEI-Iscte - Líder