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Lifestyle Sapo
Será que uma música pode ter sabor? Essa é a questão de partida de um novo estudo que reúne investigadores do Centro de Investigação e de Intervenção Social do Iscte e do Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora.
A investigação mais recente tem demonstrado que as pessoas conseguem reconhecer na música os mesmos gostos que habitualmente associamos ao paladar, havendo músicas que podem ser consideradas doces, amargas, salgadas ou ácidas. Neste estudo, apoiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia, pretende-se compreender de que forma a música e o paladar se podem associar. Para isso, os participantes serão convidados a escutar um conjunto de excertos musicais e a identificar os gostos e as emoções que estes lhe transmitem.
O estudo está a ser conduzido inteiramente online, o que significa que pode participar sem sair de casa e habilita-se a ganhar um voucher comercial no valor de 100 euros.
O estudo, com a duração aproximada de 30 minutos, destina-se a maiores de 18 anos. Os participantes devem usar headphones e estar num local sossegado e sem distrações. Para participar basta aceder à página do estudo.
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Lifestyle Sapo
Novo estudo do Iscte – Instituto Universitário de Lisboa e da Universidade de Évora pretende compreender de que forma os ambientes sonoros podem influenciar a alimentação e os participantes podem ganhar prémios. Dos tempos das jukeboxes à era do Spotify, em casa ou num restaurante, a música é uma presença frequente à mesa. Apesar de nem sempre prestarmos atenção ao que ouvimos durante as refeições, a investigação tem vindo a demonstrar que a música pode influenciar o comportamento alimentar. “Nos últimos anos, vários estudos têm demonstrado que o som pode ter impacto na alimentação. Os ambientes ruidosos habitualmente prejudicam a apreciação dos alimentos e podem levar a que se coma em maior quantidade, mais depressa, ou a que se tenha uma experiência menos agradável com os alimentos” – explica David Guedes, um dos investigadores responsáveis pelo estudo. Entre os diferentes ambientes sonoros que podem acompanhar uma refeição, a atenção dos investigadores foca-se na música. “Há cada vez mais locais em que a música está presente à hora da refeição, seja num restaurante, numa cafetaria ou até mesmo em casa. No entanto, ainda pouco se sabe sobre a relação entre a música e o nosso comportamento face aos alimentos. Esse é um dos aspetos que pretendemos compreender com este projeto de investigação” – conclui. O projeto, que tem o apoio da Fundação para a Ciência e Tecnologia, encontra-se em fase de recolha de dados e desafia as pessoas a experimentarem alimentos ao som de música.
A experiência dura cerca de 30 minutos e os participantes têm apenas de responder a um conjunto de questões sobre os alimentos, num questionário em computador. Todos os participantes ficam habilitados ao sorteio de dois vouchers comerciais no valor de 25€. Neste momento, estão previstas sessões de recolha de dados em Lisboa e em Évora.
Toda a informação sobre o estudo pode ser encontrada na página dedicada.
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DailyMail Online
Um estudo publicado recentemente na revista Food Quality and Preference sugere que a música pode influenciar a forma como os alimentos são percebidos. Os participantes provaram um conjunto de alimentos com diferentes teores de açúcar, ao som de duas músicas previamente testadas em termos da sua associação ao gosto doce. Os resultados sugerem que a música mais “doce” levou os participantes a avaliarem os diferentes alimentos como tendo um sabor mais doce. Para além disso, os participantes nesta condição reportaram gostar mais dos alimentos e ter maiores intenções de os consumir no futuro. O efeito “adoçante” da música tem vindo a ser estudado nos últimos anos, mas esta é a primeira vez que se demonstra que a audição pode contribuir para influenciar a perceção de alimentos com baixo teor de açúcar, como vegetais e bolachas com 0% de açúcar. Os investigadores esperam que estes dados possam informar novos estudos e intervenções destinadas a apoiar a redução dos consumos de açúcar. A equipa de investigação é composta por elementos do Centro de Investigação e Intervenção Social do Iscte (David Guedes, Marília Prada e Margarida Vaz Garrido) e do MED - Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento da Universidade de Évora (Elsa Lamy).