Análise interpretativa preliminar de dois workshops realizados com jovens: uma observação focada nos elementos constituintes, dinâmicas relacionais e de ação nos encontros com uma juventude “desfamiliarizada”, individualizada, que já não é uma etapa de desenvolvimento com estrutura fechada e caminho previsto, mas sim diz Peres, um "território de passagens, de experimentações" atravessadas por diferentes linhas de subjetivação e experiência, concorrentes entre si. Linhas de subjetivação que são "modos de produção de sujeitos que ora são configurados em consonância com os modelos e discursos normativos, ora são configurados por discursos de resistência a estes processos regulatórios". Esta subjetivação é produzida socialmente, processual, heterogénea e polifónica, e expressa-se em discursos a partir dos quais os jovens dão coerência às suas ações. Análise de um ponto de vista sociológico e com alguns elementos etnográficos de três elementos centrais dos workshops: a) Dispositivos; b) os agentes e as suas relações de poder; c) contextos e quadros de interação; d) os processos de obediência e desobediência dos participantes.

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Juventude,Arte,Desobediência

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