Referências nos Media
Soaria bem clamar que "à história o que é da história, à política o que é da política". Mas, sabemos, a apropriação da história é um dos mais concorridos truques do receituário da prestidigitação governativa. Não me consta que as teses de Antonio Gramsci ou de Mikhail Bakhtin tenham sido consultadas em preâmbulo ao presente processo de revisão da mitologia histórica nacional, cujas fagulhas foram recentemente agitadas pelo nosso estúrdio presidente e parecem estar a incendiar o pequeno nicho da burguesia bem-pensante lisboeta. Um e outro teriam de imediato feito notar que, no que respeita aos discursos auto-expiatórios favoráveis à reparação histórica que propugnam uma reforma radical da mensagem identitária do mito da expansão portuguesa, os seus arautos não se situam propriamente do lado de lá da cerca da "hegemonia cultural". Não é o "povo" oprimido, excluído e marginalizado que, nos musseques, nas tabancas e nas favelas, reclama reparação, expiação e reescrita da história nacional lusa. Artigo de Manuel João Ramos
Público
Análise - Público
A estrada é das maiores causas de morte dos jovens. Até quando?
Morre-se mais dentro das localidades do que fora e o país permanece acima da média europeia. Plano de acção da Estratégia Nacional de Segurança Rodoviária – Visão Zero 2030 ainda não arrancou.
Opinião - Público
Os data centres instalados e a instalar irão consumir a quase totalidade da capacidade hidroeléctrica do país; cobrir-se-ão as poucas terras férteis do país com parques de painéis solares.
Público
Opinião - Público
O mundo reenquadrado
Pressenti em Fevereiro de 2022 que a vítima última desta guerra seria a “Europa”; escrevi até que a consequência do confronto seria, não a europeização da Ucrânia, mas a ucranização da Europa. Artigo de Manuel João Ramos, Iscte
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Artigo - website
Verdadeira autonomia ao poder colonial é agora
The researcher Manuel João Ramos considers that the true autonomy in relation to the colonial power will now reach the former colonies, which in the case of Portugal, was a process initiated 50 years ago. In these 50 years of independence, it is possible that we will finally reach the moment when there is de facto independence from colonial powers. We are seeing this with France, very clearly. And I think Portugal will follow this path,” says Manuel João Ramos, a professor at ISCTE-University Institute of Lisbon (ISCTE-IUL). 
Opinião - Público
No capítulo de abertura do seu livro Into That Darkness, a escritora e jornalista austro-húngara Gitta Sereny descreve o episódio que, de alguma forma, inaugurou a obsessão de toda uma vida, a tentativa de compreender a moralidade do mal. Muito jovem, regressava em Setembro de 1934 de um internato em Inglaterra. O comboio que a levava de volta a Viena ficou parado na pequena cidade de Nuremberga, precisamente no dia final do congresso do Partido Nazi, imortalizado por Leni Riefenstahl no clássico propagandístico Triumph des Willens. Sem saber bem como nem porquê, acabou por ir ouvir Adolf Hitler discursar para uma plateia fanatizada num espectáculo nocturno iluminado por centenas de milhares de tochas. Conta que, não sabendo nada de Hitler e sem qualquer interesse pela política alemã, se surpreendeu a gritar e a cantar em uníssono com a multidão, chorando a ouvir as palavras do ditador.  Artigo de Manuel João Ramos
Comentário - RTP
 Em declarações à Lusa a propósito do 50.º aniversário da morte de Haile Selassie I, o professor do Iscte - Instituto Universitário de Lisboa, Manuel João Ramos, destacou que o reinado foi marcado por uma profunda contradição. O imperador, segundo o especialista, consolidou o poder com base em "mecanismos tradicionais da administração" e promoveu uma "modernização muito moderada" que manteve escravatura até à invasão italiana. 
Agenda - website
 A Trimagisto organiza no dia 27 de novembro, na Biblioteca Municipal Almeida Faria, a conferência “Inteligência Artificial e Futuro”, reunindo artistas, académicos e instituições. Participam investigadores do Iscte.