Projetos de Investigação
Inquérito aos Candidatos (deputados e candidatos não eleitos) às Eleições Legislativas de 2022
Inquérito aos Candidatos, eleições legislativas de 2022, trabalho de campo (e preparação dos dos para arquivo no Social Science Data Bank Suiço, FORS – Universidade de Lausane) 2022-2024. Este projeto é membro do Comparative Candidate Survey https://www.comparativecandidates.org/  https://www.comparativecandidates.org/members?page=1 & Membro da infraestrutura de pesquisa nacional APIS (com o ESS, PNES, etc.) e da infraestrutura de pesquisa europeia em preparação: MDem – Monitoring Electoral Democracy: https://medem.eu/     
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2022-01-01
2024-12-31
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Juventude e as artes da cidadania: práticas criativas, cultura participativa e activismo
Este é um projecto inovador financiado pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia, que decorre entre 2018 e 2021. Procuramos olhar para dimensões menos visíveis da participação, explorando o que designamos por “Artes da cidadania”. Pesquisamos territórios não-institucionais de construção da cidadania e de participação na esfera pública que recorrem a dinâmicas criativas diversas, procurando estudar de que modo a agência política está associada à agência criativa na juventude. Mais especificamente, pretendemos estudar como diferentes protagonistas juvenis, individual ou colectivamente, empenhados em múltiplas causas sociais, culturais e políticas, empregam certos recursos e gramáticas criativas como forma de expressão e de participação cidadã. Colocamos a hipótese de que, face à crise da democracia e ao desencanto pela política institucional, estas são práticas e linguagens (street art, rap, activismo digital, culture jamming, guerrilla theatre, etc.) em que os jovens se revêem e que podem trazer novo vigor à sua participação cívica e política.
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2018-10-01
2022-05-31
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HOPES - Perspetivas e lutas em torno da habitação. Movimentos, políticas e dinâmicas residenciais em e para além de Lisboa
No início do séc. XXI, a habitação voltou para o centro de lutas e do debate político no mundo ocidental. Na Europa do Sul, crises residenciais e dinâmicas de intensificação da gentrificação e turistificação têm contribuído para o surgimento de movimentos sociais em torno de questões da habitação, como o desalojamento e a exclusão social e económica. Fortemente afetada por essas tendências, Lisboa vive uma perfeita tempestade residencial, gerada pela interseção entre a crise económica e austeridade, e a turistificação, a gentrificação e investimento imobiliário massivo recentes. Paralelamente, mudanças demográficas (envelhecimento, migrações e mobilidade) redefinem as identidades urbanas locais, refletindo-se em novas formas de ativismo residencial. Movimentos sociais, políticas urbanas e estudos demográficos parecem lidar com a habitação de uma forma fragmentária. Centrando-se em Lisboa, paradigma de tendências contraditórias e ainda sub-teorizada, HOPES visa entrelaçar estes domínios analíticos. Partindo da dimensão micro e meso do ativismo residencial, HOPES ampliará o seu âmbito a aspetos macro como as políticas de habitação nacionais e tendências globais. As principais questões do HOPES são: como e em que medida, os novos movimentos residenciais espelham políticas de habitação e dinâmicas mais amplas? Quais são as influências recíprocas entre movimentos, agentes políticos e tendências globais? Quais são os futuros residenciais e urbanos possíveis em Lisboa? HOPES adota uma perspetiva interdisciplinar e uma metodologia mista. Primeiramente, HOPES analisará e cruzará informação sobre o novo ativismo residencial (etnografia, análise dos eventos de protesto e frames analysis ), políticas (critical policy analysis) e dinâmicas (cartografia e análise demográfica) da habitação em Lisboa. O estudo será enriquecido por uma parceria de investigação-ação com a associação Habita e pela cooperação com o projeto FCT exPERts sobre as políticas de realojamento na Área Metropol...
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2018-10-01
2022-09-30
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Crise, Representação Política e Renovação da Democracia: caso Português no Contexto do Sul da Europa
Antes da crise económica e financeira internacional de 2008 e do seu impacto na Europa, nomeadamente a crise de dívidas soberanas e as políticas de austeridade que se seguiram, os eruditos que estudam as democracias europeias da Europa do Sul concentraram-se nas respetivas consolidações democráticas ou na qualidade da democracia (ver Morlino, 1998, e Gunther, Diamandouros e Phule, 1995). Contudo, as democracias europeias do Sul têm vivido profundas modificações desde a emergência da crise económica e financeira de 2008. Como Matthijs (2014) indica, ‘é ampla a evidência de que a força da democracia liberal na Europa do Sul diminuiu desde 2010, observando-se um enfraquecimento dos direitos civis e políticos, do estado de direito e do funcionamento dos governos’. Claramente que existem mudanças significativas no funcionamento das democracias contemporâneas, especialmente naquelas que tem sofrido políticas de austeridade dolorosas e que perduram. O objetivo deste projeto é examinar estas modificações analisando o caso de Portugal, um dos países da Europa do Sul mais severamente afetado pela crise, tanto numa perspetiva longitudinal como comparativa. É claro que existem respostas diferentes a estes desafios externos e trajetórias distintas de adaptação. Pode considerar-se o caso português como um bom exemplo de um dos problemas mais importantes que as democracias contemporâneas têm de enfrentar, como a perda de confiança dos cidadãos em relação à capacidade das instituições democráticas – particularmente legislaturas, partidos e elites políticas – para resolver problemas e atingir metas coletivas.
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2016-04-15
2019-10-14
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Can activism change political and social values and attitudes? Long term effects of political engagement in Portugal and Spain
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2014-01-01
2018-06-30
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A criminalização da dissidência política nos regimes autoritários. O caso do Estado Novo Português (1933-1974)
Os seguintes pontos pretendem sintetizar os elementos e as dinâmicas da criminalização política no Estado Novo: 1. Continuidades e descontinuidades da criminalização política na reformulação autoritária do sistema político: instituições e legislação repressivas herdadas pelo Estado Novo do anterior sistema político, novas instituições e novas leis e reinterpretação de leis e instituições existentes; 2. Do processo de consolidação ao pós-guerra (1933-1949): desmobilização da anterior elite republicana e das oposições comunistas e anarquistas através das prisões políticas e da “depuração” da função pública; 3. Operacionalização da criminalização política em relação ao processo político e aos níveis de mobilização bottom down: os “anos de chumbo” e a “oposição desmobilizada” (1949-1958); eleições Delgado, guerra colonial e ciclo de protesto (1958-1969); o Marcelismo entre abertura das oportunidades, radicalização do conflito e recrudescimento da repressão (1968-1974); 4. “Repertoires of demobilization”: o que o Estado Novo partilha com as coevas democracias ocidentais e seus elementos específicos.
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2010-01-04
2013-06-30
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