European master of Advanced Social Work in health
Social work in health is historically associated with a role in health care access, community support and humanization of services. Health care organizations, policy makers and clinicians have developed quality indicators in health care organizations as a premise to higher quality standards in health care. The intervention of social workers extends beyond medical, nursing, education, rehabilitation, and social care services", but also requires attention to be given to the quality of care practices, which includes the delivery of care services at a granular level alongside their organization (mezzo) and their development (macro). In addition, contemporary health care requires new technological advances, to ensure that are delivered in a way that recognizes the need of individuals, but also address inter- and transdisciplinary dimensions. Recent years have seen increasing integration of health and social work systems requiring skilled practitioners able to navigate this technological world. This proposal aims to respond to these challenges, developing a future Erasmus Mundus Master Programme on Social Work in Health. The consortium is composed by Iscte – University Institute of Lisbon (Portugal, Coord), University of Valencia (Spain), Royal College of Surgeons in Ireland/University of Medicine and Health Sciences (Ireland), and Robert Gordon University, Scotland (United Kingdom). The aim is to develop an educational master programme, focusing the development of theoretical, methodological, and instrumental skills in students to work in health and care at micro, mezzo and macro level in the context of public health, policy, leadership, management and evaluation. We seek develop a 2nd cycle programme that meets the demands of today's society, highly marked by digital transition, sustainability and new epidemics that affect the health and well-being of every citizen.
The future Master program will be an innovative bet, combining specialized training to promote le...
Informação do Projeto
2024-11-01
2026-02-28
Parceiros do Projeto
- CIES-Iscte
- RGU - (Reino Unido)
- UV - (Espanha)
- RCSI - (Irlanda)
Adaptação e validação de uma versão portuguesa da escala IEXPAC versão utente e cuidador
Portugal é um dos países europeus em que mais se fará sentir a pressão das doenças crónicas não transmissíveis (DCNT) (Coelho et al, 2019). Em Portugal, mais de quatro em cada dez adultos sofrem de uma doença crónica (OCDE, 2021). Em 2019, 41% dos portugueses com idade igual ou superior a 16 anos comunicaram sofrer de pelo menos uma doença crónica, uma proporção superior à da UE (36 %) (OCDE, 2021). A avaliação da experiência da pessoa com doença crónica e do cuidador tem uma pertinência central pela análise do Institute for HealthCare Improvement assente na “experiência do cuidado”, um dos três propostos pela estrutura do “triple goal” tendo subjacente “melhor saúde, melhor cuidado e custos mais baixos” (Mira et al, 2016). O IEXPAC tem por base o “Chronic Care Model” que avalia a experiência do utente e sua interação contínua com os profissionais e serviços de saúde. É preciso gerar resultados que consolidem esse tipo de mensuração, mostrando a sua associação com outros indicadores de resultados cuja relevância e utilidade são amplamente necessários para melhoria dos cuidados e ganhos em saúde, designadamente o bem-estar. A perceção de bem-estar reflete as reações cognitivas e emocionais às circunstâncias de vida (Ponte & Ribeiro, 2016). As perceções das pessoas sobre as suas vidas como significativas e propositais podem ser um recurso psicológico crucial para manter o seu bem-estar ideal durante um período desafiador da doença (Mohiyeddini et al, 2020).
EQUIPA DE INVESTIGAÇÃOAdelaide Belo: PAFIC; ULSLA; ACSSHelena Carvalho, Iscte - Instituto Universitário de LisboaInês Espírito Santo – PAFIC; CHULC, Iscte - Instituto Universitário de LisboaLiliana Gonçalves: ANCIMonica Santos – PAFIC; ULSLA
Informação do Projeto
2023-03-01
2023-09-30
Parceiros do Projeto
- CIES-Iscte
- PAFIC - (Portugal)
- ANCI - (Portugal)
Validação de indicadores de qualidade em Serviço Social na área da saúde nas unidades do SNS
O Serviço Social na área da saúde surge relacionado a um contexto histórico no acesso aos cuidados de saúde, na diferenciação e humanização dos serviços. Os assistentes sociais “que trabalham na saúde são especialistas sofisticados, flexíveis e pragmáticos, orientados para o trabalho em equipa e focados na pessoa doente” (Gregorian, 2005: 14). A intervenção clínica e social encontram-se integrados entre si, o que permite ver a pessoa como um todo e não como soma de partes, em que “exige uma avaliação multidimensional da pessoa a diversos níveis: os aspetos da doença, o comportamento do utente o contexto social, familiar e cultural da pessoa doente, e o próprio sistema de saúde” (Smith & Nicassio, 1995, citado por Pereira, 2001:3).
A necessidade do “desenvolvimento e implementação de processos assistenciais integrados, que incluam (…) indicadores bem definidos, que visem garantir (…) as atuações dos profissionais se encontrem definidas e parametrizadas (…) tendo em vista a inovação, a modernização organizativa e o desenvolvimento das competências específicas dos profissionais (PNS 2012- 2016:8). Para os assistentes sociais, a avaliação e a medição é indissociável da sua prática, já que é exigível para classificar e identificar práticas indesejáveis, na determinação da eficiência da intervenção social, constituindo uma base fiável e precisa para melhorar a qualidade das práticas profissionais, com impacto positivo na melhoria da qualidade de vida das pessoas, acrescentando valor às organizações e utentes.
Pretendemos validar e proporcionar um modelo de Serviço Social padronizado para os serviços de saúde, com base na implementação de indicadores de qualidade nesta área de intervenção assentes na equidade, melhoria continua e de uniformização de procedimentos das práticas profissionais dos assistentes sociais.
EQUIPA DO PROJETO
Inês Espírito-SantoJorge FerreiraPatrícia Barbosa
Informação do Projeto
2022-11-01
2023-11-30
Parceiros do Projeto
- CIES-Iscte
- ACSS - (Portugal)
Adaptação e validação de uma versão portuguesa da escala SWAAT (Social Work Admission Assessment Tool)
O envelhecimento demográfico aliado ao aumento progressivo da esperança média de vida e, do alargamento da dependência funcional, constituem necessidades adicionais dos cuidados de saúde em Portugal. Os assistentes sociais são profissionais que abordam diretamente as preocupações sociais, comportamentais e emocionais da pessoa doente, das suas redes de apoio para garantir uma alta hospitalar com segurança e bem-estar. Apoiam ainda, as estruturas intervenientes, na eficácia organizacional, na disponibilidade de camas para internamentos eletivos ou de urgência e a estandardização da gestão das altas hospitalares (The Health Boards Executive, 2003; Masfret, 2012).
Os serviços de urgência são a principal porta de entrada do Serviço Nacional de Saúde (SNS). Neste contexto há doentes que apresentam, para além da situação clinica, vivenciam momentos de grande fragilidade, ansiedade e angústia. Os motivos/fatores pelos quais é solicitada/sinalizada a intervenção do assistente social podem ser divergentes e dispares, ficando à consideração do bom senso e/ou sensibilidade do profissional que realiza a triagem clínica e/ou o acolhimento no internamento. Do exposto, compreende-se a importância de dispor de um instrumento que garanta que a atuação “dos profissionais se encontre definida e parametrizada para que as necessidades, direitos, e expectativas da pessoa doente venham a ser satisfeitos” (DGS – PNS 2012-2016:8), promovendo o acesso e a equidade aos cuidados sociais. Neste contexto pretende-se incluir a utilização da escala Social Work Admission Assessment Tool (SWAAT) (Boutin-Foster, et al. 2005) no contexto hospitalar português, vindo a permitir aos profissionais de saúde hospitalar a identificação objetiva das necessidades clínicas, funcionais e sociais dos utentes no momento da admissão.
Equipa de Investigação:
Maria Inês L.A. Espírito Santo (Assistente Social do CHULC e Investigadora Associada do CIES - ISCTE)
Sofia Pinheiro (Médica Internista, CHULC, Adjunta...
Informação do Projeto
2021-10-01
2022-09-30
Parceiros do Projeto
- CIES-Iscte
- CHULC - (Portugal)
Doação e Transplantes de Órgãos: a Complexidade do Trabalho Interprofissional
O presente estudo pretende identificar e compreender através da perceção dos profissionais de saúde integrados nos Centros de transplatação de órgãos/tecidos as potencialidades e fragilidades da relação interprofissional. Caracterizar o perfil socioeconômico dos profissionais; apresentar as potencialidades e fragilidades do trabalho interprofissional dos programas; apontar como os profissionais expõem suas contribuições para a literacia em saúde as estratégias para aumento das taxas de transplantes no país e verificar as contribuições do profissional para melhoria na relação de trabalho. Este estudo se justifica pelo fato que a doação e transplantes de órgãos/tecidos é uma temática de interesse mundial, em vista que as efetivações destes procedimentos têm um impato na sobrevida de diversas pessoas acometidas de doenças crônicas graves em que somente os transplantes é a opção de sobrevida e qualidade de vida. Os ganhos esperados nesta investigação serão a ampliação do conhecimento das realidades vivenciadas por profissionais de saúde nos programas de doação e transplantes numa perspectiva de relações de trabalho na saúde luso brasileiro, procurando compreender melhor oenvolvimento destes trabalhadores nos processos que de alguma forma possam refletir nos índices de transplantes de órgãos e das condições de trabalho.
A realização dos transplantes de órgãos e tecidos é uma conquista para a sociedade em geral e para o sistema de saúde. Especificamente, no Brasil, esses procedimentos merecem destaque na medida em que mais de 90% dos transplantes são financiados por um sistema público de saúde (Araujo e Massarolo, 2014). Em Portugal o número de órgãos transplantados atingiu os 878 em 2019, mais 49 (5,9%) face ao ano anterior, tendo o transplante pulmonar registado o maior aumento de sempre, segundo dados divulgados pelo Instituto Português do Sangue Transplantação (IPST, 2021). Procedimentos de alta complexidade os transplantes de órgãos exigem capacitação profissional a...
Informação do Projeto
2021-06-14
2022-07-01
Parceiros do Projeto
- CIES-Iscte
- UNICAMP - (Brasil)